Consumo de combustível é um item valioso na hora de escolher um carro. Para ajudar o consumidor, o Inmetro criou há 15 anos o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV).
Esse relatório lista os carros vendidos no país e aponta os índices de eficiência energética. Na edição de 2023, a tabela conta com 747 modelos. Desse montante, há quase 120 opções eletrificadas (elétricos e híbridos).
E quando se fala de consumo, os carros com suporte elétrico dão um banho nos modelos a combustão. Mas para tornar a comparação mais justa, o Inmetro também oferece um dado de eficiência em megajoule, que é uma unidade de trabalho, aplicada tanto para motores elétricos como nas unidades térmicas.
E o campeão de eficiência do mercado é o Renault Kwid E-Tech. De fato, a versão a bateria do francesinho se destaca por combinar motor de 65 cv, baterias de 27 kWh e peso total de 977 kg.
Tudo isso garante que o carrinho seja capaz de se deslocar consumindo pouca energia. A Renault, quando lançou o modelo, afirmou que o custo do km rodado era de R$ 0,06. Enquanto na versão a combustão o valor saltava para R$ 0,42.
Mas fato é que seus 27 kWh garantem autonomia de aproximados 290 km. Ou seja, cada kW permite rodar pouco mais de 10 km. E se consideramos o valor do kWh cobrado de uma residência, pela Cemig, no valor de R$ 0,65, conseguimos chegar nos tais seis centavos declarados. Ou seja, dá para abastecer o carrinho por R$ 17,55.
O único senão é que o Kwid E-Tech custa cerca de R$ 150 mil, o que faz dele uma realidade para um parcela diminuta de consumidores.
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