A Jaguar virou noticiário recentemente ao apresentar uma mudança radical de sua marca e os primeiros esboços de seus futuros modelos já vazaram. A decisão da marca britânica, controlada pela indiana Tata, desagradou fortemente os fãs da marca do felino.
Mas a preparadora TWR trouxe um alento ao séquito mais ferrenho da centenária casa de Coventry. A empresa apresentou o Supercat.
Trata-se de um restomod (restauração com elementos modernizados) do clássico XJS, cupê que ficou em linha entre 1975 e 1996. O modelo manteve a carroceria original, mas com novos painéis dos para-lamas bastante alargados.
A mudança foi necessária para acomodar rodas e pneus mais largos, que prometem melhor tração. Na parte frontal, um novo capô foi instalado para acomodar um V12 Supercharger (compressor) 6.5 litros de 669 cv e 100 kgfm de torque, com transmissão manual de tração traseira (como deve ser).
Faróis duplos em LED foram acomodados no mesmo contorno do motor, assim como novos para-choques aerodinâmicos, rodas Forged Monoblok de 18 e 19, frente e traseira na ordem, assim como aerofólio e extrator de ar. Tudo isso deu ao Supercat um visual intimidador, bem menos aristocrático que o carro original.
Se por fora o Supercat tem jeitão de bandido, por dentro, ele segue o refinamento da marca britânica. Seu acabamento é composto por couro, madeira e alumínio escovado.
O quadro de instrumentos ganhou uma tela que simula os mostradores originais da Jaguar. Os bancos são do tipo concha, com estrutura em fibra de carbono, mas totalmente forrados com couro de alto padrão.
A TWR anunciou a produção de 88 unidades, cada uma ao preço de 225 mil libras (R$ 1,7 milhão). Certamente vai se valorizar bem mais que os futuros jaguares sem identidade.