Se, por fora, o Fiat Fastback impressiona, por dentro ele não deixa por menos. Afinal, é lá dentro que o motorista fica. O interior desse SUV cupê foi pensado para ser sofisticado, ergonômico e esportivo. A começar pelo painel, que tem todos os instrumentos projetados para oferecer leituras e acessos práticos.

O quadro de instrumentos, assim como a tela central flutuante, foram projetados para ter a mesma altura de visão, bem próximo do para-brisas. Isso permite que o motorista consiga ler as informações de trajeto e dados de condução apenas com a visão periférica. 

Ou seja, não é preciso abaixar a cabeça para visualizar as telas. Na prática, significa que os olhos estarão sempre na estrada, o que aumenta a segurança durante a viagem.

Os comandos do Fastback também foram projetados para serem acessados de forma intuitiva, sem desviar a atenção da pista. Comandos dos vidros, retrovisores, ar-condicionado e multimídia sempre estão numa posição próxima das mãos. 

Os controles no aro do volante atendem a praticamente todas as necessidades durante a condução: chamadas, trocas de músicas ou de estações de rádio, leituras do computador de bordo. Tudo controlado pelos dedos, sem que seja preciso tirar a mão do volante. E até mesmo as trocas de marcha são feitas pelas borboletas, caso o motorista queria cambiar manualmente. 

Conforto

O Fastback é um SUV que entrega muito conforto. Os bancos oferecem desenho refinado e também funcional. As laterais alargadas acomodam bem o corpo do motorista e do passageiro ao lado. Ele garante que as costas do motorista estejam sempre na posição ideal, mesmo quando se entra numa curva. 

Ou seja, em qualquer situação a postura ao volante será a correta, o que dá ao motorista condições ideais de controle da direção. Parece até a posição de um carro de corridas, mas com muito mais conforto.

Na segunda fileira, a Fiat resolveu um dos grandes desafios dos modelos cupê. A cadência do teto não compromete o conforto dos passageiros que viajam atrás. E a solução foi mais do que simples. 

Os engenheiros resolveram reclinar levemente o encosto. Além de ampliar o espaço para a cabeça, a acomodação se tornou mais confortável. É como viajar de avião e não precisar voltar o encosto na hora da decolagem ou aterrissagem. Só faltou o serviço de bordo.

Porta malas

Uma das cerejas do bolo do Fastback é o porta-malas. A Fiat identificou que muitas das reclamações dos consumidores estavam na baixa capacidade de volume do bagageiro. E é fato: na grande maioria dos SUVs compactos o volume é bem abaixo dos 400 litros. 

No Fastback são nada menos que 516 litros. Ele oferece um porta-malas superior ao de boa parte dos sedãs disponíveis no mercado. Para se ter uma ideia, leva quase a mesma bagagem do Cronos (520 litros). E olha que o sedã italiano foi desenhado para ter um porta-malas destacado.

Ou seja, no Fastback dá para levar muita bagagem nas viagens e ainda sobra espaço para as quinquilharias que todo mundo traz de lembrança. E se precisar transportar um objeto volumoso, basta reclinar os bancos, pois o ângulos e abertura da tampa são imensos. Cabe até o fogão daquele seu primo sumido, numa boa.