Todo mundo já ouviu aquela balela de que brasileiro é apaixonado por automóvel. Na verdade, a grandíssima maioria dos seres humanos querem um carro, pois o automóvel significa comodidade, conforto, segurança, ganho de tempo e até mesmo status. E num país como o Brasil, onde o transporte público é caro, ineficiente e inseguro, ter um veículo não é questão de paixão e sim de necessidade. 

No entanto, o amigo leitor sabe muito bem que comprar um carro zero nos dias de hoje tem se tornado uma tarefa árdua. Com a recessão da economia e desemprego em alta, inflação nas alturas, o consumidor anda mais prudente na hora de assumir compromissos de longo prazo. 

E o resultado é o que tem sido visto desde 2014, uma queda acentuada de vendas, que este ano já encolheu quase 25% sobre 2015, que por sua vez foram menores que 2014. Nessa toada a indústria eleva os preços para compensar a perda de volume e o consumidor é quem paga o pato. 

Alguns modelos têm apenas acompanhado os galopes do “dragão”, que nos últimos 12 meses girou em torno de 9,7%, segundo o Índice Geral de Preços (IPCA), mensurada pelo IBGE. Mas mesmo assim, um carro que há um ano custava R$ 36.500, hoje não sai por menos de R$ 40 mil, que significa um esforço à mais na prestação.

No entanto, mesmo mais caros, este ano já foram emplacados 1.1 milhão de unidades. E há quem se esforçou para comprar seu carro zero, mas não quer entrar numa aventura insustentável. Assim, vamos ajudá-lo a configurar um automóvel que atenda às suas necessidades sem estourar o orçamento familiar.