Na indústria do automóvel existe uma regra: “todo limão pode virar uma limonada”! E é com essa filosofia que a Stellantis maximizou o projeto do Peugeot 208. O hatch que já serviu de base para o novo Opel Corsa agora também serviu para o desenvolvimento do novo Lancia Ypsilon.
O Ypsilon sempre pegou carona em modelos de marcas associadas. A primeira geração derivava do Fiat Punto, a segunda do Fiat Idea e a terceira utilizava a mesma base que foi desenvolvida em conjunto para Fiat 500 e o Ford Ka (europeu).
Do 208, restou a silhueta, mas os designers da Lancia tentaram disfarçar bem o carro. O conjunto ótico foi deslocado para o para-choque e acima dele há uma moldura com uma grande assinatura luminosa. Na lateral, a marca aplicou um acabamento na terceira coluna que busca identificar a geração passada. E na traseira, lanternas circulares e outra moldura larga que buscou inspiração no lendário Stratos.
Por dentro, a marca buscou dar identidade própria para o hatch, com quadro de instrumentos e multimídia integrados na mesma moldura. Logo abaixo dos comandos do ar-condicionado há uma grande base plana que repete a base de carregamento sem fio do 208.
A Lancia anuncia que o Ypsilon oferece uma experiência sofisticada para seus ocupantes, com o chamado Modo Sala, que combina iluminação, climatiza-ção e sistema de áudio que oferecem um ambiente agradável a bordo.
100% elétrico
O Ypsilon é totalmente elétrico, sem versões a combustão. Ele utiliza o mesmo motor de 156 cv e 26 kgfm de torque do e-208 e e-2008. As baterias também são as mesmas, com 51 kWh de capacidade e autonomia de até 400 km, segundo o padrão europeu (WLTP).
O compacto terá uma edição especial batizada de Edizione Limitata Cassina, com apenas 1.906 unidades numeradas. A tiragem corresponde ao ano de fundação da Lancia.