LINHA 2026

Volkswagen Nivus Sense estreia por R$ 120 mil de olho no consumidor PcD

Claro que para custar R$ 43 mil a menos, a VW precisou remover muitos conteúdos, mas nada que desabone o modelo

Marcelo Jabulas
Publicado em 22/04/2025 às 14:50.Atualizado em 22/04/2025 às 15:45.
Nivus Sense combina preço agressivo com pacote simplificado, mas sem abrir mão do excelente conjunto mecânico (Marcelo Jabulas)
Nivus Sense combina preço agressivo com pacote simplificado, mas sem abrir mão do excelente conjunto mecânico (Marcelo Jabulas)

O mercado brasileiro é cheio de regras tributárias peculiares. A começar pela tributação do IPI com alíquotas de acordo com a capacidade volumétrica do motor. Carros 1.0 recolhem menos impostos que similares com motores até 2.0 e os maiores pagam ainda mais. 

Outra peculiaridade tupiniquim são as isenções de impostos para consumidores PcD. Pessoas com deficiência têm isenção de tributos federais como IPI, IOF, IPVA, assim como deduções no ICMS. 

Acontece que as isenções federais são válidas para carros que não ultrapassem os R$ 120 mil. Até pouco tempo, o teto era de R$ 70 mil. 

Assim, várias marcas passaram a oferecer versões de acesso que não superam os R$ 120 mil. São modelos vendidos por R$ 119.990, que dão direito ao público PcD requerer as isenções. 

O mais novo competidor nesta seara é o Volkswagen Nivus Sense, que volta ao mercado já como linha 2026. Ele chega com preço muito mais sugestivo que a versão Comfortline (R$ 163 mil) e também pode ser adquirido por qualquer consumidor.

A versão conta com o bom motor 200 TSI 1.0 turbo de 128 cv e 20 kgfm de torque. A unidade é combinada com transmissão automática de seis marchas. Ou seja, o mesmo motor das demais versões.

Claro que para custar R$ 43 mil a menos, a VW precisou remover muitos conteúdos, mas nada que desabone o modelo. Por fora, a principal ausência são as rodas de liga leve. Ele conta com rodas de aço e calotas plásticas. 

Mas por dentro, ele abre mão do revestimento em couro dos bancos, o quadro de instrumentos digital é simplificado (igual ao do Polo), a partida é com chave e miolo. 

O ar-condicionado é analógico, mas conta com multimídia, com conexão para smartphones. Outra ausência são os assistentes de condução. Por outro lado, são airbags. 

Ou seja, é o completinho básico de alguns anos atrás, mas que é uma boa opção para quem busca um SUV cupê e não pode ir além dos R$ 120 mil. Resolve muito bem.

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