Vendas no comércio varejista se recuperam rapidamente em Minas Gerais

Jornal O Norte
20/04/2010 às 10:31.
Atualizado em 15/11/2021 às 06:26

O volume de vendas no comércio varejista mineiro apresentou alta de 0,8% em fevereiro, comparativamente a janeiro, mês que teve o índice revisto de 1,8% para 2,0%. No Brasil, a expansão das vendas em fevereiro foi de 1,6%, após alta revisada de 3,0% no mês anterior. No primeiro bimestre do ano, se comparado ao mesmo período de 2009, houve alta de 10,6% no volume de vendas no comércio mineiro, e de 11,3% no comércio varejista nacional.

As informações são do boletim mensal sobre comércio varejista, desenvolvido pelo centro de estatística e informações da fundação João Pinheiro e já estão disponíveis no site da instituição. De acordo com o estudo, em relação a fevereiro de 2009, o comércio varejista apresentou alta de 10,9% em Minas Gerais. No país, a alta foi de 12,3%.

- Após uma contração do volume de vendas no final de 2008, o comércio varejista rapidamente recuperou o nível pré-crise. Com exceção de uma curta acomodação nos meses de março e abril, o setor cresceu continuamente ao longo de 2009, impulsionado pelo crescimento da massa salarial e da expansão do crédito para pessoas físicas - destacou o coordenador do estudo, Pedro Henrique da Silva Castro.

Analisando os últimos doze meses e comparando com o ano anterior, todos os estados apresentaram crescimento no volume de vendas no comércio varejista. Em Minas Gerais, a alta foi de 6,0%, enquanto, no Brasil, o crescimento foi de 6,9%.

COMÉRCIO VAREJISTA E SETORES DE ATIVIDADES

No mês de janeiro, o comércio varejista ampliado em Minas Gerais apresentou alta de 16,6%, sendo que nove dos dez segmentos avaliados mostraram resultado positivo. Apenas o segmento outros artigos de uso pessoal e doméstico sofreu queda de 4,1%. Em sentido contrário, destacam-se os segmentos veículos, motocicletas, partes e peças, que cresceu 29,2%, móveis e eletrodomésticos (24,8%) e material de construção (18,1%).

Nesse contexto, os segmentos que se destacaram no mês de janeiro têm em comum o fato de terem sido beneficiados com a desoneração tributária por parte do governo federal.

- Esses segmentos receberam o benefício porque na hipótese de não o receberem, seriam os segmentos cujas vendas mais sofreriam, dado a natureza de bem durável de alto valor (veículos, móveis e eletrodomésticos) ou de bem de capital (material de construção). Com efeito, em fevereiro de 2009 estes três segmentos não apresentaram resultados muito bons. Naquele mês, o segmento de veículos era o único que já havia sido beneficiado com corte de impostos - explicou Pedro Castro. (Fonte: Agência Minas)

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