A Prefeitura de Belo Horizonte irá disponibilizar, de forma gratuita, serviços psicológicos e socias para todas as vítimas, familiares e outras pessoas que presenciaram o desabamento de uma alça do viaduto Batalha dos Guararapes.

Segundo o secretário municipal de saúde, Fabiano Pimenta, foram contabilizadas 25 vítimas, sendo duas fatais. Ele informou que até a manhã desta sexta-feira (4), apenas um ferido continuava internado no Hospital João XXIII. O quadro do rapaz inspirava cuidados, mas estava fora de risco de morte.

Para ajudar na recuperação após a alta hospitalar, profissionais do Hospital Odilon Behrens visitarão cada um dos atendidos do acidente. “É um serviço psicossocial, que não tem tempo de terminar”, afirmou Pimenta. O telefone para requisitar o atendimento, mesmo familiares e testemunhas da queda, é (31) 3277-6269.

ESQUEMA DE SAÚDE

Sobre o atendimento das vítimas, o secretário declarou que a estrutura montada para atender tragédias durante a Copa do Mundo funcionou bem no socorro dos feridos da queda do viaduto. “As ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegaram em 11 minutos, dois a menos que o recomendável. Em 15 minutos após o fato, todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estavam prontas para receber as vítimas.

O ACIDENTE

A queda do viaduto deixou dois mortos e 23 pessoas feridas. Na tarde de ontem, os feridos foram levados para três hospitais, entre eles uma menina de 5 anos, filha da motorista Hanna Cristina, de 26 anos, que morreu na tragédia.

A mulher dirigia o ônibus suplementar da linha suplementar S70, que foi atingido pela estrutura de concreto. A criança deu entrada na unidade de saúde com um hematoma do lado esquerdo da cabeça, cefaleia e perda de consciência. Depois de passar por um exame de raio X, ela permaneceu em observação na ala de pediatria. A garota recebeu alta, nesta sexta-feira, por volta das 9h.

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