Telefilme da HBO traz caso de assédio no esporte

Estadão Conteúdo
10/04/2018 às 09:03.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:16
 (Divulgação/HBO)

(Divulgação/HBO)

Está em cartaz no canal HBO, e em seu serviço de streaming, HBO Go, o filme Paterno, baseado numa história real, em que Al Pacino vive o vitorioso técnico de futebol americano universitário Joe Paterno, que se vê em meio a um escândalo de abuso sexual envolvendo Jerry Sandusky, membro da sua equipe no time Penn State. O caso se tornou público com um artigo de Sara Ganim, uma jornalista de 23 anos, num jornal local.

"Ela seguiu com a história mesmo num ambiente perigoso, com homens perigosos", opina a intérprete de Sara no filme, a atriz Riley Keough, neta de Elvis Presley. "Ela trabalhava numa pequena redação e ninguém dava cobertura para ela. Ganim fez um jornalismo investigativo valente, encorajador."

A história se passa nos anos 1990 e Keough comemora o fato de o filme ter se adiantado em relação a questões importantes, já que foi gravado antes de o caso Weinstein vir à tona, originando grupos de defesa de vítimas de assédio, como o Time’s Up ou Me Too. "Casos de abuso sexual e de poder têm acontecido desde sempre, em todos os lugares", afirma a atriz. "Era só uma questão de tempo até os movimentos começarem. Contribuir é importante, assim como dar voz às vítimas."

Além de elogiar o filme, Keough é, também, só elogios ao seu ilustre colega de elenco, Al Pacino. "Só tive duas cenas com ele. Ele é incrível. Vê-lo gravando suas cenas foi algo inspirador", conta.

O filme tem reexibição nesta terça-feira (10) às 20h na HBO.

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