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Pepa põe na conta da torcida e na garra dos jogadores a vitória sobre o Santos

Paulo Duarte
esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 06/05/2023 às 19:58.
Pepa valoriza torcida e garra dos atletas na vitória sobre o Santos (Cris Mattos /STAFF IMAGES / CRUZEIRO)

Pepa valoriza torcida e garra dos atletas na vitória sobre o Santos (Cris Mattos /STAFF IMAGES / CRUZEIRO)

Mesmo não querendo ser repetitivo, o técnico Pepa exaltou os 21.911 torcedores que estiveram no Independência e empurram o Cruzeiro rumo a vitória sobre o Santos, por 2 a 1, na tarde deste sábado (6). O treinador disse que, após sofrer o gol de empate, a China Azul “entrou em campo”, e não deixou que o tento santista abalasse os atletas em campo.

“Tenho que ressaltar duas coisas: a entrega e a raça dos jogadores. E foi marcante o que aconteceu no estádio com a torcida empurrando e nos ajudando muito. Teve momentos que tivemos que sofrer, o Santos tem uma qualidade impressionante do meio para frente, e quando sofremos o gol, a torcida começou a cantar pela equipe. Parecia que a nossa energia estava caindo, e voltamos para o jogo”, disse o português. 

Para o treinador, a equipe viveu dois momentos distintos no jogo. No início, sabia como dominar as ações contra o adversário até o momento que saiu o gol Celeste. Depois, o Peixe subiu a marcação e passou a pressionar alto, e os jogadores demoraram a entender a nova filosofia do jogo e como se portar em campo, mas o time se concentrou e conseguiu sair com os três pontos do duelo. Graças também à tarde inspirada de Wesley. 

Sobre o primeiro gol de Wesley pelo Cruzeiro, o treinador exaltou a forma como foi comemorado por todos os atletas do grupo. “O Jussa até levou amarelo pela comemoração. É sinônimo da família que temos aqui dentro. Todos nós sentimos quando um colega nosso não está tendo um rendimento muito bom”, revelou o treinador.

Com relação ao próximo jogo, contra o Fluminense, Pepa afirmou já estar “arrepiado”. De acordo com ele, se com 20 mil o apoio dos torcedores é diferenciado, com a possibilidade de mais de 40 mil vozes empurrando a  equipe, será algo que nunca viveu na carreira. “Já joguei contra, mas a favor não. Vai ser marcante. Mas, mais uma vez, a gente tem que, dentro de campo, tornar essa força ainda maior”, afirmou.

Para o confronto contra os cariocas, na quarta-feira (10), às 21h30, o treinador garante que o time precisa continuar com os “pés no chão”, para que o time consiga, ao lado da torcida, garantir os três pontos dentro de casa, nesta série A, que é uma das mais difíceis dos últimos anos. 

Uma das baixas na equipe será no ataque com Rafael Bilu. O treinador revelou que a lesão do atacante pode ser realmente grave, deixando o atacante fora de combate por um longo período, mas que terá todo o apoio e auxílio no processo de  recuperação.

Bilu deixou o jogo aos quatro minutos da primeira etapa com suspeita de distensão na coxa esquerda. Pela imagens do canal Premiere, foi possível ver o jogador voltando do intervalo com uma bota ortopédica, sem colocar o pé no chão, e escorado a um membro da comissão técnica. Bilu será reavaliado pelo departamento médico do clube na reapresentação do time.

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