Histórias de quem aproveitou a chance histórica e de cara mostrou o cartão de visitas

Rodrigo Gini, Henrique André e Bruno Moreno
Hoje em Dia - Belo Horizonte
21/08/2016 às 22:04.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:29
 (COB/divulgação)

(COB/divulgação)

Transformar o favoritismo ou o retrospecto recente de bons resultados em pódio olímpico nem sempre é tarefa das mais fáceis – a história dos Jogos é repleta de casos de frustrações e exemplos de quem bateu na trave.

Como também não é simples ter diante dos próprios olhos a oportunidade da vida; a perspectiva de um resultado muito melhor do que o esperado e não sucumbir ao nervosismo. Pois boa parte dos herois olímpicos brasileiros – gente que viveu a emoção única de brilhar em casa – não esperou muito para festejar e fez bonito já em sua primeira participação.

Foi assim com o atirador Felipe Wu, que era apontado como medalhista mesmo nas principais análises pré-Jogos, e não desapontou, abrindo o caminho para o Brasil no primeiro dia de competições. Martine Grael e Kahena Kunze chegaram à Baía de Guanabara na condição de campeãs mundiais da classe 49er FX, mas, como esperavam, tiveram de manter o foco até os últimos metros da regata decisiva para festejar o primeiro título olímpico da categoria e da vela feminina brasileira.

NO MAPA
O baiano Isaquias Queiroz e o paulista Thiago Braz não fizeram por menos. O primeiro confirmou que o Brasil agora faz parte do mapa da canoagem de velocidade, tornando-se, de quebra, o primeiro atleta do país a conquistar três medalhas numa só edição dos Jogos. O segundo, igualmente credenciado pelo currículo, acreditava em chegar ao pódio, mas nem nos melhores sonhos imaginava que conquistaria o ouro no salto com vara graças a uma marca inédita que o transformou em recordista olímpico.

E ainda bem que, num cenário marcado pela falta de apoio, o mineiro de Ribeirão das Neves Maicon Siqueira não deixou de acreditar um minuto que fosse na própria força. Graças a ela, transformou-se na grande zebra verde e amarela, conquistando o bronze na categoria acima de 80kg do Taekwondo, igualando o resultado de Natália Falavigna em Pequim-2008.

Leia mais:

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por