O patrulhamento na fronteira brasileira em maio de 2023 conseguiu causar um prejuízo de mais de R$ 200 milhões ao crime organizado, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O montante diz respeito às apreensões da operação “Hórus”, que retirou do mercado mais de 43 toneladas de drogas no mesmo período.
A operação é permanente e realizada pelos Guardiões da Fronteira, do MJSP, conta com apoio das forças de segurança de 12 estados, incluindo todos os fronteiriços. Além das polícias civis e militares de cada unidade federativa, participam da ação conjunta as polícias Federal, Rodoviária Federal, Penal, e o Exército Brasileiro.
O foco é o combate ao crime organizado, bem como a entrada e saída de produtos de contrabando, ao longo dos 16,8 mil km de fronteira terrestre no Brasil. Para isso, mais de 800 profissionais de segurança pública atuam diariamente nos estados do Amazonas, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Paraná, Amapá, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul.
Em maio foram registradas 711 ocorrências, entre prisões, apreensões de armas de médio e grande porte, munições, drogas e insumos para produzi-las, rádio comunicador, bebidas alcoólicas, remédios, eletrônicos, agrotóxicos, veículos e combustíveis. A Hórus também combate receptação, descaminho e crimes ambientais, como apreensão de madeira e carvão vegetal. Os armamentos apreendidos incluem espingarda, fuzil, garrucha, pistola e revólver.
O número de eletrônicos apreendidos chegou a 825 e o de maços de cigarro, a 2,4 milhões. Foram instaurados 23 inquéritos.
As ações da operação “Hórus” evitaram que os cofres públicos perdessem mais de R$ 10,4 milhões com a sonegação de impostos como PIS, Cofins e IPI.
(*) Com portal do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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