Monkeypox

Rio de Janeiro registra segunda morte por varíola dos macacos

Da Redação*
portal@hojeemdia.com.br
03/10/2022 às 20:23.
Atualizado em 03/10/2022 às 20:26

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confimou nesta segunda-feira (3) a segunda morte de paciente infectado pela varíola dos macacos (Monkeypox) no estado. A vítima é um homem de 31 anos, morador de Mesquita, que estava internado há mais de um mês na capital fluminense.

O paciente deu entrada no Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em 31 de agosto e, dois dias depois, foi transferido para o Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, onde se encontrava desde então.

Segundo a SES-RJ, o homem apresentava baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da doença. Ele foi tratado com o medicamento experimental tecovirimat, o que resultou em melhora parcial das lesões, mas, no último sábado (1º), sofreu parada respiratória e morreu.

De acordo com a SES-RJ, 1.064 casos já foram confirmados no estado e 507 são considerados prováveis ou suspeitos. Segundo boletim divulgado na última sexta-feira (30) pelo Ministério da Saúde, o país tem 7.869 ocorrências confirmadas e 4.905 suspeitas.

Minas
Segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado na última sexta, 502 casos de Monkeypox já foram confirmados por exames laboratoriais no Estado. Outros 1.435 casos foram descartados e há 354 casos suspeitos.

Um caso confirmado que estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clínicas graves evoluiu para óbito em 28 de julho. Trata-se de um paciente de 41 anos, do sexo masculino, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas.

Sobre a doença
Entre pessoas, a transmissão da varíola dos macacos ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Além dessas lesões, podem ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

Embora o índice de letalidade seja baixo e as defesas do próprio organismo geralmente sejam capazes de combater e eliminar o vírus, há risco de agravamento, principalmente para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de 8 anos e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase. Como prevenção, a pessoa acometida deve ficar isolada até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é recomendado evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado.

As vacinas para Monkeypox são eficazes para combater o surto, mas não há, por enquanto, previsão quanto a uma campanha de imunização em massa, tendo em vista a necessidade de produção de doses em escala mundial. Conforme recomenda a OMS, devem ter prioridade profissionais de saúde e pesquisadores laboratoriais. Em agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu aval à importação do imunizante pelo Brasil.

(*) Com Agência Brasil.

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