Inquérito conclui que Jamille inventou caso de racismo e tentativa de sequestro

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
20/10/2017 às 09:08.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:18
 (Reprodução Facebook)

(Reprodução Facebook)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou o inquérito policial sobre a suspeita de injúria racial e tentativa de subtração de menor que teria ocorrido no posto Graal, em Ribeirão Vermelho, em junho deste ano. A conclusão da polícia de Lavras, onde houve a investigação, é que Jamille Stephanie Sales Azevedo, de 22 anos, criou uma narrativa fictícia sobre o caso.

Por conta disso, a estudante deixou de figurar como vítima de tentativa de subtração de menor e injúria racial e foi indiciada pelo crime de denunciação criminosa. Mais informações serão passadas à imprensa na tarde desta sexta (20), em Lavras, pelos delegados Marcelo Vilela Guerra e Ailton Pereira.

O caso ficou famoso por causa de um relato que Jamille fez no Facebook de que uma mulher teria tentado roubar sua filha, de 1 ano e 5 meses, e que funcionários do estabelecimento comercial não teriam lhe dado a atenção devida, por ser uma mulher negra e mãe de uma criança branca. A postagem teve mais de 90 mil compartilhamentos em menos de 20 horas.

A repercussão do caso foi tão grande que Jamille e o marido, Roberto Edaes, foram ao programa “Fátima Bernardes”, da Rede Globo, para falar sobre preconceito racial.

O Hoje em Dia publicou, com exclusividade, no dia 30 de junho, entrevista com Jamille, em que a estudante negava ter feito uma postagem no Facebook e dava uma versão diferente para o caso, negando que uma mulher havia tentado raptar sua filha.  

A reportagem ligou várias vezes na manhã desta sexta-feira (20) para o escritório do advogado de Jamille, Marcelo Machado, mas o advogado ainda não retornou às ligações.  

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