Acusado de matar ex-prefeito de Mariana falta júri e é condenado a 14 anos de prisão

Da Redação
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26/04/2016 às 15:36.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:07
 (Hoje em Dia)

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Um dos acusados de matar o ex-prefeito de Mariana, João Ramos Filho, foi julgado nesta terça-feira (26) e condenado a 14 anos de prisão. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Guaracy Goulart Moreira deverá cumprir a pena em regime fechado. Contudo, ele está foragido. O crime aconteceu em maio de 2008.

Segundo o Tribunal, o réu não compareceu ao julgamento e todas as testemunhas de acusação e defesa foram dispensadas. A sessão teve início às 9h30, em Belo Horizonte, e foi presidida pelo juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes. O Ministério Público foi representando pelo promotor Francisco de Assis Santiago e a defesa ficou a cargo dos advogados Aender Aparecido Braga e Marcelo Tadeu de Oliveira.
 
Quatro homens e três mulheres formaram o conselho de sentença e decidiram pela culpa do réu. Moreira foi condenado como coautor do homicídio duplamente qualificado. Ele, assim como o homem apontado como mandante do assassinato, não foram capturados e estão sendo procurados.

Com a condenação, o juiz manteve o pedido de prisão de Moreira. Leonardo Stigert da Silva, um terceiro suspeito de participar do crime, foi condenado, em junho de 2014, também a 14 anos de reclusão.

Relembre o caso
Conhecido como "pai dos pobres", João Ramos Filho foi assassinado em 15 de maio de 2008 na MG-262, estrada que liga Mariana, na região Central, a Ponte Nova, na Zona da Mata. O ex-prefeito estava em um posto de gasolina de sua propriedade quando foi atingido por quatro tirpos. O crime teria sido motivado por desavenças políticas.

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