( Flávio Tavares/Hoje em Dia)
A cessão do Zoológico, do Jardim Botânico, do Aquário do Rio São Francisco e do Parque Ecológico da Pampulha para a iniciativa privada foi discutida nesta terça-feira (28) pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Durante o encontro, houve divergência sobre a proposta de privatização dos três locais entre os parlamentares, ativistas e servidores. O único ponto em comum foi a defesa pelo acompanhamento do processo de cessão ao início ao fim.
FZB/Divulgação
O vereador Wanderley Porto (Patriotas) citou as parcerias Público-Privadas (PPP) como casos de sucesso na Saúde e na Educação, mas avaliou que o processo do cessão do Zoo está em fase prematura. Já a vereadora Duda Salabert (PDT) afirmou que não acredita que a mudança seja benéfica para os animais ou para a sociedade.
Gerente de pesquisa Organização Não Governamental AMPARA Silvestre, Mauricio Forlani propôs uma reflexão ao questionar o papel dessas instituições para os animais e a necessidade de cessão para a iniciativa privada.
“Se a instituição é tão lucrativa a ponto de despertar o interesse da iniciativa privada, por que o setor público não consegue fazer uma gestão de uma forma mais eficiente”, questionou Forlani.
Já os servidores da Fundação pediram que o zoológico continue como uma instituição de conservação e de educação. E que não se transforme em local de turismo. A técnica Maria Elvira Loyola destacou o caráter auditável do trabalho da instituição.
Leia Mais