A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas e os auditores-fiscais do trabalho seguem em negociação para o fim da paralisação que susppendeu fiscalizações em Minas Gerais. Situação pode se arrastar até o fim de janeiro.

De acordo com o superintendente da pasta, Carlos Calazans, ambos os lados estão tentando chegar a um acordo. Porém, a situação só deve se resolver após a publicação de um decreto que pode incluir a categoria entre as que recebem o Bônus de Eficiência e Produtividade. “Minhas expectativas (de solução) são para esta semana, quem sabe?. Estamos trabalhando para elucidar tudo o quanto antes, no mais tardar no fim deste mês”, afirma Calazans, acrescentando que a reivindicação depende de aval do governo federal.

“Nosso trabalho tem um valor inestimável. Um trabalho que traz dignidade às pessoas. Eles não estão pedindo um aumento ou nada extraordinário. Estão solicitando apenas isonomia com outros servidores que já recebem esse bônus”, pontua Calazans, otimista quanto à concessão.

Na última quinta-feira (11), servidores entregaram os postos na diretoria da superintendência do Trabalho em Minas, como forma de mostrar a indignação com o não cumprimento de um acordo firmado com o governo federal em 2016.

Sem os auditores-fiscais, responsáveis diretos pelas ações de fiscalização, os fiscais não têm como realizar suas tarefas, paralisndo totalmente os serviços. Fiscais de outros estados também cruzaram os braços.

Em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que "o texto do decreto está em fase final de elaboração para encaminhamento à Casa Civil nos próximos dias".

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