prática 'criminosa'

PM acredita que ‘rolezinho do grau’ foi orquestrado e promete intensificar repreensão no Ano Novo

Envolvidos podem responder pelos crimes de perturbação da ordem, direção perigosa, furto de veículo, receptação, entre outros

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
25/12/2023 às 15:49.
Atualizado em 25/12/2023 às 16:09

A onda de “rolezinho do grau” que teve registros em diversas regiões de Belo Horizonte e no interior de Minas, entre a noite de domingo (24) e a madrugada desta segunda-feira (25), foi um movimento orquestrado. É o que acredita a Polícia Militar, apesar de ainda não haver um balanço do total de ocorrências em todo o estado.

A PM classifica a prática de manobras perigosas pelas ruas como criminosa. Até a manhã desta segunda-feira, mais de 140 denúncias de direção perigosa e perturbação do sossego foram registradas pela PM na capital neste período. E outras ocorreram durante a tarde na capital.

Segundo a porta-voz da Polícia Militar (PM), major Layla Brunella, além de BH, o rolezinho do grau foi registrado em cidades da região metropolitana, Montes Claros, no Norte de Minas, Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, e Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em Valadares, seis pessoas foram presas e 42 motocicletas foram apreendidas

Para a major, a prática criminosa não é típica, muito menos o volume de registros.

“É uma ação nova. Pelo volume de veículos provavelmente foi combinada pelas redes sociais, mas que de imediato foi reprimida com ações da PM”, explicou. 

Ainda de acordo com ela, em algumas regiões a ação foi monitorada pela PM e foi possível fazer uma “ação antecipatória” da PM, como em Governador Valadares.

Para o reveillon, no próximo domingo (31), a major revela que a PM vai intensificar a repreensão.

“A Diretoria de Operações da polícia já tem operações previstas para o Ano Novo e vamos atuar com um trabalho mais preventivo”, revela a militar. 

Os envolvidos podem responder pelos crimes de perturbação da ordem, direção perigosa, furto de veículo, receptação, entre outros.

“Ainda vamos fechar as estatísticas, cruzar dados com a polícia judiciária (Polícia Civil), identificar esses criminosos. Isso vai repercutir ao longo da semana e vamos evitar que isso aconteça novamente”, conclui a militar.

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