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Tanqueiros de MG ameaçam 'maior manifestação’ contra volta do PIS e Cofins

A cobrança em janeiro do IPVA também causou indignação à classe

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
Publicado em 30/12/2023 às 16:33.
Manifestação Tanqueiros (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Manifestação Tanqueiros (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) ameaça entrar em greve em janeiro como forma de protestar contra a volta da cobrança do Programa de Integração Social (PIS), da Contribuição Para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), além da combrança já em janeiro do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Eles prometeram que essa seria a “maior manifestação que o país já viu”. Caso a volta das cobranças não seja revogada, eles ameaçam cruzar os braços por tempo indeterminado, paralisando as atividades de transporte de combustíveis em todo o país, incluindo portos e aeroportos.

De acordo com a organização, a classe está “indignada e se mobilizando” por conta da volta da cobrança, pelo governo federal, dos impostos. Tanto PIS quanto o Cofins poderiam aumentar consideravelmente os preços dos combustíveis, em especial o do óleo diesel, afirma o sindicato.

Atualmente, o preço médio do diesel no país é de R$ 5,98 o litro; a gasolina está R$ 5,59, segundo dados da Petrobras. Ainda segundo o sindicato, atualmente o óleo é um dos insumos mais caros, onerando em cerca de 40% o custo do transporte.

Já em relação ao IPVA, a indignação é pela antecipação da escala de cobrança, anunciada pelo governo no dia 5 de dezembro. O sindicato chegou a se reunir com o governo na última quarta-feira (27) mas, segundo os representantes, o Estado se manteve irredutível nas datas de cobrança. 

“Infelizmente, o governo não aceitou qualquer possibilidade de prorrogar a cobrança do IPVA. Essa intransigência certamente resultará em sérias dificuldades para o setor arcar com os custos de manutenção nesse início do ano", afirma o presidente do Sindtaque, Irani Gomes.

A equipe do Hoje em Dia entrou em contato com o Governo de Minas e aguarda um retorno sobre a situação.

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