'É um momento marcante para o país', diz Gustavo Borges sobre o revezamento da Tocha

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
Publicado em 13/05/2016 às 16:39.Atualizado em 16/11/2021 às 03:25.
 ( Satiro Sodré/CBDA)
( Satiro Sodré/CBDA)

Gustavo Borges parou de competir em 2004, mas continua sendo uma das figuras mais atuantes na natação brasileira. Palestrante, comentarista e empresário do ramo, o ex-atleta de 43 anos não poderia ficar de fora do revezamento da Tocha Olímpica, que passa por Minas Gerais há uma semana e chega neste sábado (14) a Belo Horizonte. "Com certeza, vai ser uma emoção bem diferente. Estou muito animado e ansioso", afirmou o ícone do esporte nacional em entrevista exclusiva que será publicada neste domingo (15) na sessão Papo em Dia. Confira um trecho abaixo:

HD: Na natação, existe alguma vantagem por competir em casa? Ou não, já que todas as piscinas seguem o padrão da Fina?

GB: Eu acho que faz diferença, sim. O atleta brasileiro verá muito verde e amarelo na arena. Na hora que anunciarem um atleta do Brasil nas provas eliminatórias, a arquibancada vai abaixo. Então acho que aquela motivação e a corrente da torcida vão ajudar muito. Mas é lógico que pode ser um inimigo também, se o atleta não estiver tranquilo em relação à pressão que vai sofrer. Ao mesmo tempo que te ajuda, te pressiona. O atleta que estiver em dia com a parte psicológica vai absorver esse clima, elevar para um outro nível e ter um resultado extraordinário.

HD: Em Atenas-2004, você carregou a Tocha Olímpica no Rio de Janeiro e, depois, ainda foi o porta-bandeira da delegação brasileira no berço dos Jogos. Acha que a emoção pode ser maior agora no revezamento de 2016?

GB: Com certeza. Vai ser uma emoção bem diferente. Eu vou carregar a tocha aqui em São Paulo, estou muito animado e ansioso para pegar a tocha, sentir a vibração das pessoas e desse momento olímpico. É uma forma de você tocar a Olimpíada mesmo. Muita gente, por onde a tocha vai passar, não vai assistir a Olimpíada, não vai poder estar lá no Rio de Janeiro. A grande maioria, inclusive. Então, é o momento de você partilhar do respeito, da excelência e da igualdade que os Jogos têm como valores. É um momento muito marcante para o nosso país.

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