A Peugeot amplia a linha 208 com novas versões 1.0. O hatch francês montado na Argentina passa a contar com o bloco três cilindros do Fiat Argo. O modelo amplia a sinergia entre as marcas da Stellantis, grupo formado pela fusão da FCA e PSA.

Com preço inicial de R$ 72.990, na versão Like 1.0, o 208 chega para ser um dos modelos mais acessíveis do mercado, ficando acima apenas de Renault Kwid e o do primo Mobi. 

Sob o capô, o motor 1.0 de 75 cv e 10,7 kgfm de torque está longe de entregar a esportividade que as linhas desse francês insinua. Por sorte do comprador, a transmissão não é a mesma caixa “bamba” dos italianos. A engenharia da Peugeot ajustou a mesma transmissão, que ficou mais firme e precisa. A Fiat deveria incorporar essa solução em sua gama. Fica a dica.

O consumo declarado, segundo o Inmetro é de 13,6 km/l e 9,6 km/l (urbano) com gasolina e etanol, na ordem. Na estrada as médias são de 15,1 km/l, abastecido com derivado de petróleo, e 10,6 km/l, com o combustível verde.

Se o motor faz desse leão um gato de armazém, ela compensa na comodidade. A Peugeot aposta num pacote de conteúdos farto, além do estilo arrebatador do pequenino, que é um dos compactos mais charmosos da atualidade. O modelo chega com luz diurna em forma de “dentes de sabre”, multimídia flutuante, direção elétrica, ar-condicionado e acionamento elétrico dos vidros. 

Por R$ 7 mil a mais, a marca francesa oferece a versão Style, que adiciona rodas de liga leve (aro 16) pintadas em preto, faróis Full LED, teto solar e aerofólio, que deixa ele muito parecido com as versões mais sofisticadas da linha.

Por dentro, o pacote adiciona carregamento sem fio para celular eseis airbags. O acabamento conta com plásticos duros, com é padrão, mas a montagem e o próprio lar-out segue o mesmo padrão da versão Griffe. Ou seja, dá um banho nos coleguinhas da base do mercado. O que ficou faltando foi o quadro de instrumentos digital, que é um dos chamariz do 208 topo de linha, assim com da versão elétrica GT. 

Leia também:
Desemprego cai para 10,5% em abril e atinge 11,3 milhões, diz IBGE
Auditoria aponta rombo de quase R$ 21 bilhões nas contas da PBH; Kalil alega perseguição

Compartilhar