As vendas de Natal atenderam às expectativas de sete em cada dez lojistas de Belo Horizonte. É o que mostra pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) realizada com uma amostra de 103 entrevistados, entre os dias 26 e 29 de dezembro.
O levantamento mostra que 74% dos comerciantes afirmam que a movimentação atendeu parcialmente, completamente ou superou as expectativas para o período. Dos lojistas ouvidos, 26% afirmam que as vendas ficaram abaixo do esperado.
Em uma análise geral, comerciantes que relatam melhora e piora nas vendas deste Natal em comparação ao do ano passado estão empatados em 30,1%. Para 39,8% não houve diferença.
Para os que acreditam que as vendas foram melhores, os fatores que influenciaram foram divulgação dos produtos (54,8%), promoções e ofertas (22,6%), produtos diferenciados (16,1%) e atendimento qualificado (9,7%). Também foram citados: fim da pandemia (6,5%), confiança do consumidor (3,2%) e vendas on-line (3,2%).
Já os comerciantes que sentiram piora nas vendas apontam questões como aumento do preço dos produtos (61,3%), concorrência com a internet (35,5%), cenário político (16,1%), Copa do Mundo (16,1%), aumento da inadimplência (3,2%) e diminuição da renda dos trabalhadores (3,2%).
“A satisfação dos lojistas em relação às vendas deste Natal é semelhante à do último ano. Entretanto, o impacto sentido em 2021 foi maior, já que saíamos de um grande período de isolamento social e demanda reprimida. Neste ano, com o controle da pandemia e a atividade econômica mais aquecida, a expectativa é a de que o impacto fosse, de fato, um pouco mais suave”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Mais comprados
Ainda segundo Souza e Silva, os lojistas ouvidos pela entidade relatam que as lojas físicas foram o principal canal de vendas. E confirmando as perspectivas das pesquisas anteriores ao Natal, os produtos com maior saída foram vestuário (42,7%), calçados (14,6%), móveis e colchões (6,8%), itens de decoração (5,8%), livros e itens de papelaria (4,9%).
A forma de pagamento mais utilizada pelos consumidores foi o pagamento à vista no cartão de crédito (42,7%), seguido do parcelado no cartão de crédito (28,2%) - com uma média de 3 parcelas (44,8%) e 10 parcelas (20,7%); PIX (18,4%); Cartão de débito (9,7%) e boleto, com 1%. Os dados revelam que o comportamento de pagamento do consumidor seguiu o mesmo padrão do último ano.
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