Subiu para 82 o número de cidades mineiras em emergência ou calamidade pública devido aos temporais que castigam praticamente todas as regiões do Estado. É o que mostra o boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), divulgado nesta sexta-feira (17). Na comparação com 17 de janeiro de 2024, também durante o período chuvoso, o total de municípios em situação de anormalidade mais que dobrou em 2025. Há um ano, eram 34 localidades.
São 78 cidades em situação de emergência e quatro com decretos de calamidade: Conceição do Pará (região Centro-Oeste); Coronel Fabriciano (Vale do Rio Doce); Nepomuceno (Zona da Mata) e Areado (Sul de Minas). A prefeitura de Ipatinga, no Vale do Aço, também informou que a situação é de calamidade pública, mas a informação ainda não consta do boletim da Cedec.
Lá, são quase 500 pessoas fora de casa devido ao temporal ocorrido no dia 11. A cidade sofreu com deslizamentos de terra e alagamentos. Dez pessoas morreram, sendo cinco de uma mesma família.
No Estado, 26 mineiros perderam a vida após ocorrências provocadas pelas chuvas. O número é cinco vezes maior do que toda a temporada anterior - fim de 2023 e início de 2024 -, que terminou com cinco óbitos. Veja as cidades mineiras que registram mortes desde novembro do ano passado:
- Uberlândia 1
- Ipanema 3
- Maripá de Minas 1
- Coronel Pacheco 1
- Raul Soares 2
- Nepomuceno 1
- Capinópolis 1
- Alterosa 1
- Carangola 1
- Tombos 1
- Ipatinga 10
- Santana do Paraíso 1
- Glaucilândia 1
- Serro 1
O atual período chuvoso também causa sofrimento a milhares de famílias mineiras. O total de pessoas obrigadas a abandonar as próprias casas após temporais - devido aos estragos provocados ou riscos de desabamentos e deslizamentos de terra - já chega a 3.881.
Já são 3.499 desalojados (se deslocam para casa de parentes ou amigos) e 382 desabrigados (que necessitam de abrigo público), conforme o mais recente boletim da Cedec.
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