Líder no mercado de telecomunicações em Minas – com 13,2 milhões de clientes –, a Vivo promete investimentos para ampliar a cobertura e reduzir os impactos provocados por atos de vandalismo que têm prejudicado o sinal dos usuários, principalmente em Belo Horizonte, devido ao furto de cabos.
Um novo projeto da operadora altera a “arquitetura” da rede de infraestrutura. A planta passa de três para 12 concentradores, equipamentos responsáveis pela distribuição do tráfego. Com isso, as rotas de fibra que conectam os diferentes bairros da capital ficarão mais curtas e com maior proteção. Apesar da medida não barrar os ladrões, os transtornos com as quedas de sinal após um possível crime tendem a ser menores.
“Nossos clientes terão uma experiência ainda melhor com nosso serviço, tanto em termos de qualidade como de estabilidade da conexão”, diz o diretor da Vivo em Minas, Renato Gomes, que ocupa o cargo desde outubro de 2012.
Gomes trabalha no setor de telecomunicações desde 1999, quando entrou para a Telemig Celular, que foi adquirida pela Vivo. Formado em Administração de Empresas pela PUC, com pós graduação em Economia e Telecomunicações, pela USP, e em Finanças – também pela PUC –, o executivo também teve passagens pela Cervejaria Brahma, Siemens e Armarinho Santo Antonio, sempre atuando na área comercial.
Além do trabalho para reduzir os impactos causados pelos furtos de cabos na metrópole, ele falou sobre a expansão da tecnologia 5G no Estado, uso de Inteligência Artificial e investimentos previstos. Confira.
Quais são os planos de investimentos previstos pela Vivo ainda neste ano?
Temos investido de forma consistente no desenvolvimento de uma plataforma digital que inclui frentes em educação, serviços financeiros, entretenimento, saúde e bem-estar e casa inteligente. Não abrimos investimentos por estado, mas posso dizer que investimos muito no Brasil. No ano passado foram aproximadamente R$ 9 bilhões, recursos direcionados à rede móvel e à de fibra. Somente no primeiro tri deste ano, os investimentos da Vivo no Brasil somaram R$ 1,8 bilhão.
Além dos investimos contínuos que fazemos na ampliação e melhoria de nossa rede, geramos mais de 8,1 mil empregos diretos e indiretos no Estado, sempre prezando pela diversidade no quadro de colaboradores. Também temos importantes iniciativas de apoio a cultura e esporte no estado. No campo social, a Fundação Telefônica Vivo promove ação voluntária dos seus colaboradores em municípios mineiros.
Como está a cobertura atual? Há previsão de expansão?
Minas Gerais é um mercado-chave para a Vivo, onde estamos desde 2007, após a compra da Telemig Celular. Somos líderes absolutos no Estado, tanto em market share (53%) - sendo 56,77% no Pós Pago e 46,93% no Pré Pago - quanto em municípios cobertos. São anos de contínuo investimento, com foco especial na criação de uma rede confiável, que oferece estabilidade e ampla cobertura. Como resultado, temos mais de 13,2 milhões de acessos de celular em Minas, onde nossa rede móvel está em 848 cidades, com as tecnologias 3G/4G/4.5G/5G, cobrindo 99,9% da população. Nossa infraestrutura de fibra está disponível em 2,5 milhões de domicílios, em 73 cidades mineiras e a nossa expectativa é encerrar o ano com mais de 2,6 milhões de casas e empresas cobertas com a nossa fibra.
E sobre a tecnologia 5G? Quantas cidades? Qual a previsão de expansão?
Sairemos de 83 bairros/localidades em Belo Horizonte para 159 até o final de 2024. No Estado, concluiremos o ano com 54 municípios, ante os atuais 16.
Há previsão de novas contratações?
A Vivo tem vagas abertas em várias regiões do país, sempre prezando pela diversidade no quadro de colaboradores. Os interessados em se candidatar às oportunidades oferecidas podem se inscrever e se informar sobre perfil e cargo por meio do site da https://vivo.gupy.io/
O que a Vivo tem feito para se destacar frente à concorrência?
Já há alguns anos, a Vivo adotou como estratégia de negócios posicionar-se como um ecossistema digital. Somos uma empresa de tecnologia que, além de excelente conectividade – móvel (5G e 4G) e fixa (fibra) –, oferece serviços em outras áreas-chave, como saúde e bem-estar, educação, casa inteligente, marketplace B2C, serviços financeiros e entretenimento. Este posicionamento está calcado em ativos muito fortes, entre eles a força da marca Vivo, o tamanho da nossa base de clientes, a capilaridade de nossos canais de distribuição. Ttemos mais de 1,8 mil lojas em todo o Brasil e mais de 22 milhões de usuários do App Vivo. Some-se a isso o uso analítico de dados, o que nos permite construir um relacionamento mais próximo e genuíno com nossos clientes.
Quais projetos com o envolvimento de Inteligência Artificial (AI) existem atualmente?
Nos últimos anos, consolidamos o papel essencial da conectividade como um dos principais meios para impulsionar a transformação social. E, de forma consistente, seguimos conectando milhões de brasileiros e empresas, o que gera impacto positivo para o mercado e para a sociedade e faz valer o propósito da Vivo de ‘Digitalizar para Aproximar’.
Por isso, a Vivo está comprometida com o uso de inovações que gerem valor para a empresa, seja com ganhos de eficiência ou em interações com nossos clientes. Na frente de experiência do consumidor, por exemplo, desenvolvemos um projeto para acelerar o uso da IA generativa dentro do nosso call center. Na primeira fase, já implementada para todo o time de atendimento, a IA generativa é o co-piloto do atendente na jornada de prestação do serviço junto ao assinante, apoiando-o a atender melhor, mais rápido e de forma mais assertiva. Adicionalmente aos ganhos de eficiência, a iniciativa resulta em benefícios diretos para o consumidor, que é atendido mais rápido, com mais qualidade e precisão, o que impacta diretamente na sua experiência com a nossa marca.
Mas IA não pode ameaçar empregos em Minas?
Não. Entendemos que o avanço da IA abre uma nova frente de possibilidades para que a conversa entre marcas e consumidores seja cada vez mais fluida, contextualizada e assertiva, sempre prezando por uma abordagem humana nas interações. Acreditamos que colocar a IA generativa nas mãos dos nossos colaboradores abre uma gama de novas oportunidades, pois eles conseguem ver o quanto esse tipo de tecnologia pode ajudar em seu dia a dia e liberar tempo para avançar em atividades muito mais críticas e que de fato precisam de seres humanos. Assim, reconhecemos e escolhemos as tecnologias que garantirão a melhor experiência aliadas ao atendimento humano, que passa a cuidar dos casos complexos, com equipes cada vez mais qualificadas e empáticas.
Recentemente mostramos várias reclamações de usuários da Vivo sobre a prestação do serviço, principalmente em BH e cidades vizinhas. Eles reclamam de quedas frequentes no sinal. O que está ocorrendo e o que tem sido feito para solucionar esses problemas?
Infelizmente, crimes de roubos, furtos de cabos, equipamentos, baterias e outros, além de vandalismo das redes de telecomunicações (e de outros segmentos), acabam prejudicando os clientes. Por isso, a Vivo está realizando um amplo projeto de modernização e ampliação de sua rede em toda Belo Horizonte, com o objetivo de oferecer a melhor conectividade, tanto na banda larga fixa quanto na móvel.
Este é um projeto estruturante que está alterando a arquitetura da rede, de modo a ampliar e criar rotas menores e mais protegidas. A nova planta passa de 3 para 12 concentradores, equipamentos responsáveis pela distribuição do tráfego da rede. Com isso, as rotas de fibra que conectam os diferentes bairros da cidade ficam mais curtas e com uma maior proteção em caso de vandalismo, tentativas de furtos de cabos ou acidentes que resultem em danos à rede. Com certeza, nossos clientes terão uma experiência ainda melhor com nosso serviço, tanto em termos de qualidade como de estabilidade da conexão.
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