O Brasil terminou em nono no quadro geral da ginástica rítmica, em Paris, a melhor colocação do país na modalidade e apenas 1.100 atrás do Azerbaijão, última equipe classificada para a final. O resultado histórico foi marcado por muita dor e superação.
Antes da segunda apresentação mista, a ginasta Victoria Borges sentiu uma contratura na panturrilha e mesmo lesionada, completou a sequência ao lados das companheiras.
“Antes de qualquer resultado, a gente só quer que ela se recupere logo. Todo atleta está sujeito a isso, né? Ninguém quer que seja na competição da vida, mas está todo mundo sujeito”, falou a capitã Duda à TV Globo. .
Já Deborah Medrado, exaltou a força do grupo por superar o percalço e, em lágrimas, falou sobre o poder de superação de Vitória. “A gente só queria tentar e ela deu isso pra gente. Então a gente tá muito feliz. Todos os dias a gente treinou 100%. Quando uma não tava bem, as outras estavam puxando. Estamos orgulhosas da união da equipe. Esse é o espírito olímpico. É a nossa medalha olímpica”, disse Deborah.
A emoção tomou conta de todos que acompanharam a apresentação das guerreiras brasileiras. Pelas redes sociais, a torcida brasileira agradeceu as atletas e afirmou que estão ‘no topo do pódio olímpico’, além de pedir a condecoração ao time brasileiro com a medalha Pierre de Coubertin.
A honraria é concedida pelo Comitê Olímpico Internacional (C0I) a atletas e pessoas que demonstrem alto grau de esportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos.
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