Marcinho aguarda desfecho de contratação com o América (Reprodução / Instagram Marcinho)
Enquanto o América aproveitou uma postagem para orientar o torcedor sobre a compra de ingressos para a estreia contra o Peñarol, pela Sul-Americana na noite desta quarta-feira (5), o torcedor alviverde pediu explicações sobre a possível contratação do lateral-direito Marcinho, ex-Athletico-PR, Botafogo e Bahia, que é réu por atropelamento que matou um casal de professores, em dezembro de 2020.
Torcida do América protesta contra possível acerto com Marcinho (Reprodução / Twitter Oficial América)
Uma das organizadas do clube, a Seita Verde, publicou nota oficial demonstrando surpresa e “indignação pela total irresponsabilidade e descaso da diretoria” com o possível acerto com o jogador. Para eles, esse fato seria ‘um tapa na cara de todas as pessoas e famílias que perderam entes queridos na mão de irresponsáveis e criminosos no trânsito”.
Seita Verde protesta contra possível contratação de Marcinho (Reprodução / Twitter Seita Verde)
A torcida promete protestos contra a gestão do Coelho antes do jogo desta noite no Independência. O jogador, que tentou sair do país para dar continuidade à carreira e teve o pedido negado pela Justiça, vê no Coelho a chance de retomar o futebol, após se desligar do Bahia, em 2022. No time baiano, o lateral foi titular em onze partidas da Série B e entrou no decorrer de outros três jogos.
Pelas redes sociais, Marcinho publicou um vídeo há cinco dias, onde aparece treinando por conta própria em um campo no Rio de Janeiro. “Seguimos trabalhando e focados no objetivo. Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração”, escreveu Marcinho.
Marcinho posta imagem treinando no Rio de Janeiro enquanto não acerta com um time brasileiro (Reprodução / Instagram Marcinho)
Relembre o caso
Marcinho, ex-lateral direito do Botafogo na época, atropelou e matou os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima. O acidente aconteceu por volta de 20h30m e, de acordo com a denúncia, Marcinho não parou para prestar socorro às vítimas.
Minutos antes do atropelamento, segundo o MP, ele guiava um Mini Cooper, em zigue-zague, na pista sentido Barra da Tijuca, numa velocidade entre 86 km/h e 110 km/h. A velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h. Após o atropelamento, o carro foi abandonado em uma rua próxima ao local.
Conforme a denúncia, no dia do acidente, Marcinho esteve em um restaurante onde consumiu bebida alcoólica, ingerindo, ao menos, cinco tulipas de chopp.
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