Artilheiro Fred fala da tarde de reencontros no Gigante do Horto

Alexandre Simoes
asimoes@hojeemdia.com.br
Publicado em 14/05/2016 às 20:58.Atualizado em 16/11/2021 às 03:26.

Uma das maiores revelações da história americana, o atacante Fred será uma das atrações do confronto entre América e Fluminense neste domingo (15), às 16h, no Estádio Independência, pela primeira rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.

Não será a primeira vez do centroavante, que é o maior artilheiro geral do Campeonato Brasileiro na Era dos pontos corridos, contra o América. Nem a estreia dele no novo Independência. Mas será, sem dúvida, um confronto especial, por tudo o que o Coelho e o estádio do Horto representam em sua carreira.

E Fred falou ao Hoje em Dia sobre o reencontro com o América, da disposição de brigar pela artilharia do Campeonato Brasileiro, que já foi dele por duas vezes (2012 e 2014), e das lembranças que guarda do Independência, seu primeiro grande palco no futebol.

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Como será o reencontro com o América e o Independência, onde você já jogou, mas contra o Atlético?
Jogar no Independência é como voltar ao início de tudo. Sempre me lembro da época em que os sonhos eram muitos e a gente não tinha a menor ideia do que viria pela frente. Tive jogos marcantes nesse estádio, mesmo depois que saí do América. Em 2012, enfrentamos o Cruzeiro e o Atlético no Horto, marquei nos dois jogos e o tetracampeonato do Fluminense veio. Agora, o jogo será especial pela representatividade do América na minha carreira, mas todo o carinho fica fora de campo (risos). Precisamos começar bem o Brasileiro pra termos tranquilidade também na Copa do Brasil. O América tem um time bom, vem de título no estadual e com certeza não será fácil jogar dentro da casa deles. Com certeza, será um grande jogo!

Você se sente em condições de repetir os feitos de 2012 e 2014, quando foi artilheiro do Brasileirão?
Com toda certeza. Hoje, eu consigo aliar minha maturidade à técnica, tenho uma consciência maior dos jogos e uso isso a meu favor. Mas, no fim das contas, o que realmente importa pra mim é o Fluminense ganhar o título em disputa. Claro que se eu fizer muitos gols as chances de vitória nos jogos são maiores, mas temos muitos exemplos de times que foram campeões e os gols eram distribuídos, dependendo do esquema tático. Aqui no Fluminense, penso que estamos no caminho certo para acertar a equipe e brigar para ter um dos melhores ataques do Brasileiro. Alguns jogadores estão chegando ao ápice da forma na temporada e isso é essencial para os nossos objetivos. Esse bom momento de cada jogador passa confiança para o torcedor, de que vamos lutar pelos títulos, tanto do Brasileiro como da Copa do Brasil. Se vier o título e a artilharia, a felicidade será completa (risos).

Você se lembra de algum feito no Horto?
Na época do América, tive a felicidade de ir bem no Campeonato Mineiro e fazer vários gols. Mas, na época, a concorrência em Minas não era nada fácil (risos). Acabei ficando na vice-artilharia duas vezes, para o Guilherme, em 2003, e para o Alex, em 2004. Eles não estavam pra brincadeira! (risos). Porém, foi um período muito bacana na minha vida e esse desempenho que tive no América acabou despertando a atenção do Cruzeiro. Muitos desses gols saíram nos jogos que fizemos no Independência, então considero aquela época como uma das mais importantes para a minha trajetória. Não dava pra saber aonde aqueles gols marcados me levariam, mas fui bastante abençoado e meu esforço com a camisa do América foi recompensado.

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