Dois dias após a cena de guerra ocorrida na Arena MRV, na final da Copa do Brasil, vencida pelo Flamengo, o Atlético se pronunciou através do CEO Bruno Muzzi, sobre os fatos ocorridos. De acordo com Muzzi, o clube irá rever os protocolos de segurança do estádio.
“É inadmissível o que aconteceu na Arena MRV. Não vamos nos isentar de culpa, erramos e vamos assumir. Vamos implementar novas medidas, mais duras, para que isso não se repita dentro da nossa casa”, afirmou.
Uma das ações está ligada à proximidade do torcedor ao gramado. Muzzi destacou que o Atlético já estuda a instalação de vidros no nível Brahma, para impedir o arremesso de objetos no gramado, como por exemplo, bombas em direção aos jogadores do Flamengo e uma outra que acertou o fotógrafo Nuremberg José Maria.
O clube reforçou que segue em total colaboração com as autoridades de segurança pública na investigação de todos os crimes cometidos. Representantes da Polícia Militar estiveram na Arena MRV na segunda-feira para prosseguir os trabalhos de identificação e punição dos infratores.
Bruno Muzzi defendeu que é preciso rediscutir a presença da Polícia Militar nos estádios, como força principal e não mais suplementar. “Os seguranças particulares são treinados para lidar com torcedores, e não com bandidos. Quem lida com bandido é a polícia”.
Na tarde desta terça-feira (12), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatou o pedido da procuradoria e interditou provisoriamente a Arena MRV, até que o Atlético. Em nota, o clube afirmou que pedirá reconsideração.
Som Alto
Outro fato que marcou a final foi o aumento do volume das caixas de som do estádio, tentando atrapalhar a celebração do Rubro Negro, como aconteceu na vitória do Cruzeiro no primeiro clássico realizado casa do Galo. O CEO admitiu que foi um erro.
“Sobre o Hino do Galo após a partida, foi uma discussão interna acalorada, somos profissionais e é preciso saber ganhar e perder, ainda mais com o nosso planejamento para colocar o Atlético na disputa de todas as competições”, afirmou.
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