Cara ou coroa: Atlético e Botafogo já protagonizaram famoso jogo da ‘moedinha’; relembre
Rivalidade histórica e emoção marcam a decisão que pode consagrar o Galo ou escrever novo capítulo vitorioso para o Alvinegro
Neste sábado (30), Atlético e Botafogo se enfrentam pela grande final da Conmebol Libertadores, às 17h (de Brasília), no Estádio Monumental, em Buenos Aires. A partida promete marcar história, seja pelo segundo título do Galo ou pela conquista inédita do Fogão.
O histórico entre as duas equipes é favorável ao Botafogo. Em 84 confrontos, o time carioca levou a melhor 36 vezes, enquanto o Atlético venceu 27 partidas, com 21 empates. A rivalidade ganha contornos ainda mais dramáticos quando se lembra de uma das disputas mais inusitadas entre os clubes, ocorrida na Taça Brasil de 1967, torneio que antecedeu o Campeonato Brasileiro.
Naquela edição da Taça Brasil, Atlético e Botafogo disputaram uma vaga nas quartas de final em uma final da chamada "Zona Centro-Sul". O primeiro jogo foi no Maracanã, com vitória do Botafogo por 3 a 2, com gols de Roberto Miranda, Rogério e Paulo César Caju. Canindé e Décio Teixeira descontaram para o Galo.
No jogo de volta, o Atlético venceu por 1 a 0, gol de Ronaldo Drummond, e levou a decisão para o terceiro e último confronto. O empate sem gols no tempo regulamentar levou a partida para a prorrogação, na qual Ronaldo Drummond novamente balançou as redes, mas Gerson, o "Canhotinha de Ouro", empatou ao converter um pênalti.
Diante do empate, o regulamento da época determinou que a classificação seria decidida no critério mais inusitado: o cara ou coroa. O árbitro Arnaldo Cezar Coelho lançou a moeda, e o Atlético, sorteado, avançou à próxima fase, enquanto o Botafogo deu adeus à competição.
Agora, mais de 50 anos depois, as duas equipes retornam ao palco de uma decisão, mas desta vez a sorte não será um fator decisivo. Pelo regulamento atual da Conmebol, em caso de empate no tempo normal e na prorrogação, a grande decisão será definida nos pênaltis.
Este jogo será a chance para o Atlético conquistar o seu segundo título da Libertadores ou para o Botafogo escrever um novo capítulo de sua história, com a conquista inédita da competição.
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