gol anulado

Cruzeiro protocola reclamação na CBF sobre arbitragem do jogo contra o Palmeiras

Lance da falta, antes do gol do time estrelado, aconteceu no fim do primeiro tempo

Do HOJE EM DIA
esportes@hojeemdia.com.br
22/07/2024 às 17:39.
Atualizado em 22/07/2024 às 17:43
 (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

O Cruzeiro protocolou uma reclamação formal à comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a respeito da atuação do árbitro Davi de Oliveira Lacerda, e a interferência do VAR, no gol marcado pela equipe estrelada antes do fim do primeiro tempo, que foi anulado após análise. 

O lance aconteceu aos 48 minutos do primeiro tempo. O volante Lucas Silva disputou uma bola no meio-campo com Zé Rafael, do Palmeiras, que acabou caindo. O juiz deixou o lance seguir e o Cruzeiro marcou o gol de empate. O VAR sugeriu a revisão e foi marcada a falta para o Palmeiras, que ocasionou a anulação do gol cruzeirense. 

Após o jogo, realizado no último sábado (20), o CEO do clube Alexandre Mattos reclamou bastante sobre o critério adotado pelo árbitro da partida e principalmente da atuação do VAR no lance, que para ele, seria o crucial do jogo. 

"O Cruzeiro foi prejudicado. O critério do árbitro era muito claro desde o início. O que a gente queria é que ele mantivesse o critério. Só no Brasil que o VAR para o jogo e interfere em uma questão de critério. O (protocolo) do VAR determina que questões de critério de campo devem ser mantidas. Ele disse que teve contato quando olhou no VAR. Eu disse a ele que o critério dele não era esse", disse Mattos.

Diálogo entre o VAR e o árbitro:

  • VAR: Braço nas costas e possível calço embaixo. Vou recomendar revisão para possível falta no início do ataque.
  • Árbitro: Estou voltando com a minha posição, tiro livre direto para o Palmeiras. Após revisão, há um contato embaixo. Tiro livre direto.

Alexandre Mattos chegou a “alfinetar” algumas acusações de John Textor, dono da SAF do Botafogo, a respeito de favorecimentos ao Palmeiras na competição nacional.

"No Brasil, existe um medo. Essa espécie de guerra fria daqui (São Paulo) para o Rio, do Rio para cá. Investidor de fora falando que está tudo errado, que tem suspeita disso e daquilo. Isso cria essas situações. O critério dele era claro", concluiu Alexandre Mattos.

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