O treinador do Racing, Gustavo Costas, afirmou após a vitória sobre o Corinthians, que desejava encarar o Cruzeiro na final da Sul-Americana, fato consumado. Para o comandante o jogo marcará um reencontro com o time celeste após 32 anos.
Ex-zagueiro do time argentino, Costas esteve em campo na final da Supercopa da Libertadores de 1992, conquistada pelo time mineiro em pleno Estádio El Cilindro, em Avellaneda. Anos antes, em 1988, ele também jogou pelo Racing em outra final com a Raposa da Supercopa. Naquele ano, Costas levou a melhor e ficou com a taça.
A “revanche” acontecerá no dia 23 de novembro, em jogo único, no estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai, com o horário a ser confirmado pela Conmebol.
“Desculpe pelo Lanús, mas queria enfrentar o Cruzeiro de novo, ainda mais no Paraguai, porque amo o Paraguai. Acredito que estão acontecendo coisas que planejei na minha cabeça”, falou Gustavo Costas.
Em 1992, o ex-zagueiro viu a Raposa aplicar um sonoro 4 a 0 no Mineirão, no primeiro jogo, com show de Roberto Gaúcho, que marcou dois gols com assistências de Renato Gaúcho, Luís Fernando Flores, e Boiadeiro, autor de um golaço, o último da goleada. Debaixo de muita chuva, o time celeste, abriu vantagem para a volta no jogo, na Argentina.
Na volta, os argentinos venceram por 1 a 0, e viram o time celeste festejar o bicampeonato. O primeiro também foi sobre os “hermanos”, um ano antes. Em 1991, o Cruzeiro passou pelo River Plate.
Já em 1988, quem comemorou na casa do adversário foi o Racing. após ganhar a ida por 2 a 1, em casa, os argentinos seguraram o empate em 1 a 1 no Gigante da Pampulha, para o delírio dos torcedores da “La Academia”.
“Conseguimos a Supercopa em 1988, depois perdemos em 1992, mas o mais importante é o Racing, não o Costas. Que o povo não pense no Costas, mas no Racing. Se estivermos todos juntos, podemos conseguir (ganhar do Cruzeiro)”, falou o treinador.
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