Aos 26 anos, Bia Souza superou tribulações recentes até chegar ao ouro olímpico, nesta sexta-feira (2), em Paris. A judoca perdeu a avó, em 22 de junho deste ano, e vem de uma recuperação de uma cirurgia no cotovelo esquerdo. Toda dedicação e superação foram recompensados com a conquista em Paris.
“A gente abdica de tanta coisa para chegar até aqui, e quando a gente conquista, e traz a medalha, de campeã olímpica, faz tudo isso valer a pena”, disse Bia em prantos à TV Globo.
Para se concentrar na competição, a judoca preferiu deixar a família no Brasil. Antes de falar com os familiares, ainda durante a entrevista pós-luta, Bia brincou dizendo que, como deu certo, “eles não irão nas próximas”.
“Eu consegui, foi pela vó. É para a vó, mãe, eu amo vocês mais que tudo”, celebrou Bia ao recordar da avó,
No duelo, Bia aplicou um waza-ari na adversária nos minutos iniciais e conduziu o combate até o minuto final. Número 5 do mundo, a judoca brasileira já tinha vencido a nicaraguense Izayana Marenco, também por ippon, na estreia.
Depois, derrotou a sul-coreana Kim Hayun por waza-ari, com direito a revisão do VAR já no golden score. Na semi, Bia Souza dominou francesa, nº 1 do mundo, e vai em busca do ouro no judô
Além de campeã olímpica, Bia é a atual 5ª colocada no ranking e tem uma prata (2022) e dois bronzes (2021 e 2023) nos últimos Mundiais que disputou. Nos Jogos Pan-Americanos do ano passado, em Santiago, ela conquistou uma prata no torneio por equipes mistas. Em Lima / 2019, ficou com o bronze no torneio individual, repetindo o feito em Santiago, em 2023.
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