Novo técnico do Cruzeiro, o português Paulo Bento já está em solo mineiro. O treinador de 46 anos desembarcou no Aeroporto Internacional de Confins na tarde deste domingo (15), junto com quatro auxiliares, e revelou ter assistido à derrota celeste diante do Coritiba, por 1 a 0, no sábado, pela primeira rodada do Brasileirão.

Em breve pronunciamento à imprensa, Bento disse ter como meta para a temporada a classificação à Copa Libertadores de 2017. A nova comissão técnica será apresentada oficialmente na Toca da Raposa II nesta segunda-feira, quando inicia os trabalhos no clube celeste. A estreia no comando do Cruzeiro acontecerá diante do Figueirense, neste sábado (21), às 21h, no Mineirão, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

"Deixo uma palavra ao clube pela confiança que demonstrou ao me trazer para este projeto. Satisfação, neste momento, por poder orientar e treinar uma grande equipe e um grande clube como é o Cruzeiro. Espero, naturalmente, com toda a minha equipe técnica, fazer o melhor trabalho possível e um trabalho que satisfaça a direção e a torcida do clube. E que, acima de tudo, possamos todos juntos alcançar os objetivos que o clube pretende, que são uma classificação melhor do que na época (temporada) anterior e, dentro das possibilidades, lutar por um lugar na Copa Libertadores", afirmou.

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Reforços

Antes do embarque para Belo Horizonte, ainda em Lisboa, o treinador já havia adiantado ao jornal português "Record" que não vê a contratação de reforços como uma necessidade imediata na Toca II.

"Normalmente, o mercado brasileiro anda muito à volta do mercado sul-americano, com jogadores argentinos e uruguaios, como acontece no caso do Cruzeiro. De qualquer maneira, não é prioridade neste momento", afirmou Bento, referindo-se especificamente a atletas portugues que eventualmente poderia indicar à diretoria celeste.

O treinador não escondeu a expectativa para voltar aos gramados. Ele está parado desde setembro de 2014, após a eliminação na primeira fase da Copa do Mundo com a seleção lusitana e a demissão no início das Eliminatórias para a Eurocopa.

"Sinto-me bem. Voltar à ativa é algo que já poderia ter acontecido, mas não se sucedeu por vários motivos. Esperei por aquilo que achava que poderia ser o melhor projeto para agarrar, e creio que este é um bom projeto, num campeonato com excelentes jogadores e que nos vai dar a conhecer outra cultura, outro tipo de jogadores e outro estilo de jogo. A ilusão é tremenda depois de dois anos sem trabalhar", admitiu.

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