Lembranças ficaram de lado no retorno ao Mineirão, palco dos '7 a 1'

Henrique André e Frederico Ribeiro
esportes@hojeemdia.com.br
09/11/2016 às 09:11.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:35

Recém-chegado a Belo Horizonte na manhã de ontem – veio de São Paulo em seu jato particular, com direito a carona aos companheiros de Barcelona Messi e Mascherano, o atacante Neymar roubou todos os holofotes no treinamento da Seleção Brasileira, ao fim da tarde, no palco do clássico com a Argentina.

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Um dos últimos a entrar em campo no Mineirão para o penúltimo preparativo, Neymar foi presenciado por alguns torcedores vips, a imprensa em grande quantidade e dois ilustres presentes. O ex-atacante Marques e o ex-meia Lincoln, que fizeram história no Atlético, estiveram no Gigante para presenciar o penúltimo trabalho de Tite antes do aguardado duelo.

Além deles, o presidente da Federação Mineira de Futebol, Castellar Guimarães Neto, ficou à beira do gramado. Anfitrião da Seleção em BH, o mandatário observou de perto o treinamento de todos os 23 convocados, que tiveram novamente o reforço de quatro atletas de categorias de base, sendo um do Galo, o zagueiro Nathan.
 

Daniel Alves será o capitão diante dos argentinos e vestirá a camisa 4, numa homenagem à memória do 'capita' Carlos Alberto Torres


Durante a atividade, Tite dividiu o grupo em dois. De um lado do campo, a saída de bola, a troca de passes e as jogas de linha de fundo foram bastante exploradas. Do outro, entre cones e bastões, prevaleceu o condicionamento físico e os passes curtos.

Houve alguns momentos de brincadeiras, como os petelecos distribuídos nas orelhas daqueles que deixavam a bola cair no aquecimento. Além disto, os goleiros também foram alvos de gozações, pois tiveram que fazer flexões após serem vazados</CW> nos treinos de finalização. Descontração digna de quem vem de quatro vitórias consecutivas e ocupa a liderança depois de um começo complicado.

Homenagem ao Capita
O lateral-direito Daniel Alves será o novo capitão da Seleção para enfrentar a Argentina. O jogador da Juventus utilizará a camisa número 4. A escolha é uma referência ao capitão do Brasil na Copa de 1970, Carlos Alberto Torres, que faleceu no mês passado.

Daniel já havia utilizado números diferentes para outras homenagens. No Barcelona, foi o 22 e o 6, antigos números do lateral francês Abidal (quando se afastou por um período dos gramados para se tratar de um câncer) e do ex-capitão Xavi.

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