Na canoagem slalom, Pepê Gonçalves fez a segunda melhor marca do caiaque cross (66s41), atrás apenas do britânico Joseph Clarke (66s08). Ele garantiu a vantagem de escolher a chave da primeira rodada, que acontece no sábado a partir das 11h40 (de Brasília). Foi a estreia do caiaque extremo nos Jogos Olímpicos. As chaves da próxima fase do masculino ainda não foram definidas.
Ana Sátila também entrou na água e terminou na quinta colocação com o tempo de 72s64. A brasileira volta à competição novamente também no sábado, a partir das 10h30 (de Brasília). Essa primeira prova serve apenas para decidir quais atletas terão a vantagem na primeira rodada, escolhendo contra quem vão competir.
TIRO COM ARCO
Décimos colocados pela classificatória, Marcus D’Almeida e Ana Luiza Caetano enfrentaram Alejandra Valencia e Matias Grande, do México, que ficaram em sétimo pelo ranqueamento. Algozes nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023, os mexicanos novamente levaram a melhor nas oitavas de final, por 5 a 1 (37/36, 36/36 e 37/36).
“Não era o que a gente estava espera. Até demos bons tiros, mas não foi o suficiente para uma vitória em Jogos Olímpicos. (...). Em Tóquio não disputamos nas duplas, então aqui foi um passo a mais. Cada dia é um dia, e ainda temos as disputas no individual”, disse Marcus.
A disputa por equipes também segue o formato de sets e de pontuação do individual, com a vitória recebendo dois pontos e o empate, um para cada. O objetivo somar mais pontos ao final do máximo de quatro rodadas. A dinâmica dos disparos, porém, é diferente.
Cada dupla tem oitenta segundos para realizar quatro disparos, de forma alternada entre homens e mulheres, em dois tempos. Primeiro atiram o homem e a mulher de uma equipe, em ordem definida por estratégia própria, depois o da outra, com a sequência se repedindo até cada atleta disparar duas flechas. O cronômetro de cada dupla fica parado até que ela retome a posição de tiro.
Ana volta à arena montada na esplanada dos Invalides neste sábado (3) para a disputa do individual feminino e enfrentará nas oitavas a francesa Lisa Barbelin. No domingo (4), na disputa masculina, Marcus, número 1 do mundo, encara o número 2 do ranking, o sul-coreano Woojin Kim, dono de três ouros olímpicos.
NATAÇÃO
Nos 100m borboleta, o brasileiro Kayky Mota acabou não se classificando para as semifinais da modalidade. O nadador terminou em 22º lugar no geral e não avançou. Pela primeira vez nos Jogos Olímpicos, Kayky terminou a bateria na 8ª colocação com um tempo de 52s11.
Quem também não avançou na natação foi Maria Fernanda Costa, a Mafê, que disputou os 800m livre feminino. Na fase classificatória da categoria, ela terminou a bateria em 6º lugar, com o tempo de 8:32:30. Em 10º lugar no geral, ela ficou a duas posições de conseguir a classificação para a final, já que oito nadadoras se classificaram.
No revezamento 4x100m medley misto, o Brasil acabou terminando em 16º na classificação geral e está fora da disputa por medalhas. Apenas os oito melhores garantiram vaga na final. O quarteto formado por Guilherme Basseto, Gabrielle Roncatto, Nicolas Albiero e Stephanie Balduccini terminou a prova em 3:57:27, finalizando a bateria na última colocação nas piscinas da Arena La Défense.
GINÁSTICA DE TRAMPOLIM
Primeira brasileira da história na competição individual feminina, Camilla Gomes acabou ficando fora da final da ginástica de trampolim. Ela terminou em 15º lugar nesta sexta-feira (2), na Arena Bercy, em Paris.
Camilla começou bem, mas acabou sofrendo uma queda. Por isso, anotou 42.920 na primeira tentativa. Na segunda, teve novamente alguns problemas e terminou com um total de 50.580.
O Brasil ainda terá um representante no individual masculino. Rayan Castro compete às 13h (de Brasília) e será o segundo homem brasileiro a disputar a ginástica de trampolim em Jogos Olímpicos. O primeiro foi Rafael Andrade na Rio 2016.
VELA
Na Vela 49er FX, as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze terminaram na 8ª colocação geral. Com isso, elas encerram a participação nos Jogos de Paris sem subir ao pódio. Apesar do bom desempenho da dupla na última prova e pela briga constante pelas primeiras colocações, o Brasil não chegou perto do pódio. A Holanda levou a medalha de ouro. Na sequência, a Suécia ficou com a prata e a França com o bronze.
Na classe 470, Isabel Swan e Henrique Haddad terminaram em 15º lugar na classificação geral após a participação em duas regatas. Ainda faltam oito regatas a serem disputadas e as dez melhores duplas se classificam para a regata final.
Leia mais