Após o ouro de Gabrielzinho, o Brasil faturou a prata com Phelipe Rodrigues e o bronze com Gabriel Bandeira. Com os três pódios e o sétimo lugar de Mariana nos 50m livre S10 feminino, a delegação brasileira encerrou a participação na natação nesta quinta-feira (29), no primeiro dia das Paralimpíadas de Paris, na França.
Phelipe ficou poucos milésimos atrás do australiano Thomas Gallagher na prova dos 50m livre S10 e chegou a 9 medalhas em Jogos Paralímpicos, sendo 6 de prata e 3 de bronze. Vale lembrar que o nadador é o maior medalhista brasileiro presente nesta edição dos Jogos.
Também foi por muito pouco que Gabriel Bandeira, nos 100m borboleta da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, não alcançou o lugar mais alto no pódio. O bronze veio com o tempo de 55s08, enquanto a prata do australiano William Ellard foi conquistada com 54s86, e o ouro do o dinamarquês Alexander Hillsouse com 54s61.
Após a conquista, Gabriel revelou que tinha nesta, das cinco provas que irá disputar, a chance de fechar em primeiro lugar. “A prova não encaixou. Mas esporte é isso. Não estou feliz com o resultado, mas não posso deixar isso me abalar”, falou o atleta ao Sportv.
Com os feitos desta quinta, o Brasil ocupa o sétimo lugar no quadro de medalhas. A China lidera com quatro ouros e uma prata. Nesta sexta-feira (30), o Brasil irá carimbar mais uma medalha no peito. Isso porque Cátia Oliveira e Joyce Olivera, que disputam a categoria de duplas femininas no tênis de mesa paralímpico, venceram Fawzia Elshamy e Ola Soliman, do Egito, e avançaram às semifinais. Independentemente se avançarem ou não, a modalidade nas Paralimpíadas premia os dois semifinalistas eliminados com o bronze.
A luta pelo ouro para Cátia e Joyce será contra as cabeças de chave e número um do mundo, as sul-coreanas Seo Su Yeon e Yoon Jiu.O confronto acontecerá às 7h (de Brasília). Se passarem, a final será a partir das 15h.
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