(FOTO: MAURÍCIO VIEIRA / JORNAL HOJE EM DIA)
O empresário Sérgio Sette Câmara, um dos organizadores da Stock Car em Belo Horizonte, ressaltou que o barulho da corrida ficou abaixo do permitido por lei e não houve reclamações de moradores, em balanço apresentado nesta terça-feira (20)
“Isso mostra que houve uma pirotecnia muito grande em cima de um evento que só trouxe benefícios para a nossa cidade e que não causou, nem de longe, qualquer tipo de impacto efetivo na nossa cidade, na vizinhança e na Universidade Federal”, afirmou Sette Câmara.
De acordo com ele, as medições realizadas em casas da região ficaram entre 54 e 58 decibéis, sendo que o índice máximo permitido nestes locais seria de 70. “O que nos dá entender efetivamente o que seria lá dentro da UFMG”, disse o empresário.
Sobre a arrecadação, Sette Câmara revelou que foram arrecadados aproximadamente 7 toneladas de alimentos com o ingresso solidário. Com isso, oito projetos sociais foram beneficiados com as cestas básicas que foram montadas.
Com o saldo positivo, o empresário revelou que empresas de grande porte já abriram conversas para patrocinar o evento no próximo ano. “Foram gerados cerca de quatro mil empregos diretos. Uma contribuição para a economia de BH em torno de 250 milhões de reais”.
Melhorias para o público
Uma das reclamações dos espectadores que acompanharam a primeira corrida de rua da Stock Car em BH está na visibilidade da pista. De acordo com Emanuel Júnior, organizador do BH Stock Festival, para o próximo ano os gestores já estudam melhorias.
Outra aposta está na qualidade do entretenimento. Júnior ressaltou que a ideia é usar melhor o espaço da esplanada do Mineirão, com mais atrações voltadas para crianças e famílias.
“Teremos melhorias de unidade de entretenimento com mais brinquedos para as crianças. Buscaremos shows inéditos, queremos fazer um mercado de entretenimento revolucionário, nível Brasil, com o jeito de consumir muito pensado com o do cliente que vai à Disney”, falou.
A corrida do próximo ano está prevista para acontecer também em agosto, com data a ser definida.
Caso Farroupilha
Sobre o caso envolvendo os donos da churrascaria Farroupilha e seguranças privados da Stock Car, Sérgio Sette Câmara lamentou e disse que, antes do evento ocorrer, já havia sido acordado que a organização iria procurá-los para identificar possíveis prejuízos causados pela estrutura montada na região.
“O proprietário do restaurante e a esposa são pessoas de bem. Infelizmente, ficaram nervosos e agrediram um guarda civil e uma segurança, de acordo com informações que recebemos da PM. Eu pretendo sentar com ele e verificar o que efetivamente ele alega, sobre o prejuízo e tal, não quero prejudicar ninguém”, afirmou.
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