Resquícios da pandemia

Argentina 'copia' EUA e anuncia que vai se retirar da OMS por 'divergências profundas'

Presidente Javier Milei seguiu a mesma ideia anunciada por Trump ao tomar posse

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 05/02/2025 às 15:44.

Assim como fez os Estados Unidos, a Argentina anunciou que irá se retirar da Organização Mundial de Saúde. A informação foi dada pelo porta-voz do governo de Javier Milei nesta quarta-feira (5). Os motivos seriam "divergências profundas" relativas à gestão da pandemia de Covid-19 e, também, em nome da soberania nacional.

Segundo o jornal argentino "La Nación", a saída da Argentina da OMS deve ser oficializada por meio de um decreto que será assinado por Milei. Ainda de acordo com a publicação, o argumento oficial utilizado pelo governo argentino é o custo de ser membro do organismo, estimado em cerca de US$ 10 milhões por ano (cerca de R$ 58 milhões) e que precisa considerar gastos com salário, diárias e assessores do representante argentino na entidade.

A OMS informou esperar que o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconsidere a decisão de retirar o país de sua lista de Estados-membros. O anúncio da saída dos Estados Unidos da agência de saúde das Nações Unidas foi feito por Trump no dia 20 de janeiro, logo após a cerimônia de posse.

“A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança da população mundial, incluindo de norte-americanos, abordando causas profundas de doenças, construindo sistemas de saúde mais fortes e detectando, prevenindo e respondendo a emergências em saúde, incluindo surtos, geralmente em locais perigosos, onde outros não podem ir,” disse a OMS.

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