Atenção!

Caiu em um golpe digital? Veja como proceder. Não caiu? Saiba como se proteger

Mais de 4 milhões de mineiros perderam dinheiro em crimes como clonagem de cartão, fraude na internet ou invasão de contas bancárias

Bernardo Haddad*
@_bezao
03/10/2024 às 07:41.
Atualizado em 03/10/2024 às 08:00

(Tânia Rego / Agência Brasil)

Mais de 4 milhões de mineiros perderam dinheiro após cair em golpes digitais, como clonagem de cartão, fraude ou invasão de contas bancárias nos últimos 12 meses. Saber agir de forma rápida após o crime é fundamental. Além disso, os dados reforçam a importância da prevenção. 

O advogado especialista em direito digital Lucas Maldonado afirma que a desconfiança é essencial em casos envolvendo transações financeiras. É preciso ficar atento a atitudes envolvendo bancos e instituições financeiras no meio digital.

“A desconfiança e a cautela no fornecimento de dados e pagamento é sempre a melhor alternativa para não cair nesse tipo de golpe”, afirmou o advogado. 

Cai em um golpe, o que devo fazer?

Conforme o especialista, a primeira ação que quem sofreu um golpe digital deve tomar é entrar em contato imediatamente com o banco. Ele reforça que existem regulamentos do Banco Central, que exigem a adoção de mecanismos de segurança, como a devolução de transferências que pode ser ativada em caso de transações fraudulentas.

As vítimas também devem juntar todas as provas do crime como, comprovante de pagamento ou transferências, e-mails ou comunicações trocadas com o banco e também registrar Boletim de Ocorrência (BO) em uma delegacia próxima. 

Se a instituição financeira não resolver a situação ou não conseguir devolver o valor, a vítima também pode entrar com uma demanda judicial para ressarcir os danos sofridos pelo crime cibernético. 

O advogado também reforçou a importância de denunciar esses golpes. “É muito importante tanto para as autoridades terem noção do que está acontecendo e também para ter políticas públicas de proteção dos cidadãos mais efetivas. Se o cidadão não reportar esses golpes, fica difícil mapear quais os crimes mais comuns e as formas de prevenção”.

*Estagiário, sob supervisão de Gledson Leão.

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