Assassinato no Aeroporto

Corregedoria da PM indicia 17 policiais por crimes no caso Gritzbach

Delator do PCC foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos

Agência Brasil
Publicado em 17/04/2025 às 13:59.Atualizado em 17/04/2025 às 14:12.
Conteúdo da delação é sigiloso (PMSP/Divulgação)
Conteúdo da delação é sigiloso (PMSP/Divulgação)

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo concluiu o inquérito policial militar (IPM) sobre a escolta ilegal e o assassinato de Vinícius Gritzbach e indiciou 17 policiais por participação nos crimes, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado.

Gritzbach foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 8 de novembro do ano passado. O crime foi gravado por câmeras de segurança. Segundo a SSP, o inquérito foi encaminhado ao Tribunal de Justiça Militar (TJM) e, como resultado das investigações, os 17 agentes públicos permanecem presos.

Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de lavagem de dinheiro e de ter mandado matar duas pessoas do PCC, fez um acordo de delação com o Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo em março de 2024. Segundo a promotoria, na colaboração para atenuar a pena, o réu citou agentes públicos.

O conteúdo da delação é sigiloso, mas, em outubro do ano passado, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia Civil trechos do documento, em que o delator denuncia policiais civis por extorsão. Em 31 de outubro ele foi ouvido na corregedoria, oito dias antes de ser morto. Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pelo PCC.

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