A advogada Daniele Bezerra, irmã de Deolane, se pronunciou na manhã desta sexta-feira (6) após a divulgação de que o pivô da prisão da influenciadora digital teria sido a compra e revenda de um carro de luxo, avaliado em R$ 3,8 milhões. Segundo a Polícia Civil, Deolane teria comprado o veículo da empresa Esportes da Sorte, casa de apostas alvo da operação contra lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Deolane teria comprado a Lamborghini Urus roxa da Esportes da Sorte e vendeu o carro logo em seguida, o que levantou as suspeitas das autoridades, visto que a compra e a venda rápida de bens de luxo é uma prática comum de lavagem de dinheiro.
A irmã de Deolane negou que a influenciadora teria revendido o carro. Segundo Daniele, “não há um real recebido no processo da Deolane que não tenha sido declarado e os respectivos tributos pagos”.
"Ela não revendeu o carro, o carro está com ela. Ela simplesmente comprou, pagou, declarou à Receita [Federal] um carro. No máximo, deveriam apreender o veículo, não a Deolane, ela é terceira de boa fé. Quando aos valores que ela recebeu por publicidade, todos os grandes influenciadores do Brasil divulgam, a mesma empresa e receberam. Não há um real recebido e no processo da Deolane que não tenha sido declarado e os respectivos tributos pagos, bastava somente uma intimação que apresentaríamos todos os documentos, mas com a nossa família é diferente, primeiro prendem, apreendem, humilham, inventam mentiras e, somente depois de tudo isso e muita luta, provamos nossa inocência", declarou Daniele em um comentário de uma página de fofocas no Instagram.
Deolane passou por audiência de custódia nessa quinta-feira (5) e a Justiça manteve a prisão dela. Em carta escrita à mão e publicada no Instagram, a advogada reafirma que é inocente e que “está sofrendo uma grande injustiça”.
Donos da Esporte da Sorte se entregam
Donos da casa de apostas Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho e a esposa, Maria Eduarda Quinto Filizola se entregaram à polícia na quinta-feira (5). Assim como Deolane e a mãe, Solange, eles são investigados por supostamente fazerem parte de uma organização criminosa que movimentou quase R$ 3 bilhões obtidos com jogos ilegais e lavagem de dinheiro.