O acidente aéreo envolvendo uma aeronave comercial da American Airlines e um helicóptero militar sobre o Rio Potomac, nas proximidades do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington D.C., nos Estados Unidos, não deixou sobreviventes, segundo informações de agências internacionais e autoridades locais.
O voo da American Airlines, um jato regional, transportava 64 passageiros, enquanto o helicóptero militar levava três soldados do Exército americano. A colisão ocorreu por volta das 21h no horário local (23h em Brasília) de ontem, e a queda foi confirmada pouco tempo depois, por volta das 21h50, de acordo com o Corpo de Bombeiros do Condado de Arlington.
Imediatamente após o acidente, equipes de resgate foram mobilizadas para o local, incluindo bombeiros, paramédicos e a Guarda Costeira. As buscas se concentraram no Rio Potomac, onde os destroços das aeronaves caíram. A operação de resgate foi dificultada pela escuridão da noite e pelas baixas temperaturas da água.
Até o momento, mais de 30 corpos foram recuperados do rio, e as autoridades acreditam que não há mais sobreviventes. A colisão e a subsequente queda das aeronaves causaram grande comoção na região e em todo o país.
Comunicação Aérea
Durante a transmissão do Controle de Tráfego Aéreo, foi possível ouvir o momento em que um controlador questiona o helicóptero sobre a separação de segurança entre as duas aeronaves:
"PAT25, você tem um CRJ à vista? PAT25, passe atrás do CRJ", instruiu um controlador de tráfego aéreo às 20h47, no horário local.
Pouco tempo depois, uma explosão foi registrada sobre o rio Potomac, na região do Aeroporto Nacional Reagan. Um dos controladores exclamou: "Bateu, bateu, bateu. Isso é um alerta três!"
As causas da colisão ainda são desconhecidas e serão investigadas pelas autoridades competentes. A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) devem conduzir uma investigação completa para determinar o que levou ao trágico acidente.
Leia mais