Após rompimento de represa, Parque Lagoa do Nado ficará fechado sem data prevista para reabrir
Local "vinha passando por monitoramento de tempos em tempos", informou o presidente da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica da capital
O Parque Lagoa do Nado, local onde uma represa se rompeu na tarde desta quarta-feira (3), ficará fechado até segunda ordem. De acordo com Gelson Leite, presidente da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte. O local, que fica no bairro Itapoã, região da Pampulha, passará por realocação da flora e obras de reforma.
Equipes da Secretaria de Obras e Infraestrutura, juntamente com a Fundação de Parques, irão ao local fazer uma vistoria para avaliar a dimensão da reforma.
“Vamos fazer todo o estudo e toda a medição dos danos. Manteremos o parque isolado para que façamos isso de maneira tranquila”, informou o secretário.
O rompimento da represa impactou a fauna e a flora do parque. Peixes e plantas devem ser transferidos para que permaneçam preservados.
“Nós estamos lá com duas equipes tratando a questão da fauna, dos peixes. A lagoa também tem a presença de alguns cactos e estamos colocando tudo em uns recipientes para que possam ser deslocados para um outro lago ou represa para que esses peixes e cactos possam voltar a vida normal”, acrescentou Gelson.
A lagoa tem cerca de 22 mil metros de área e estava com 63 milhões de litros. E, informou presidente da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de BH, toda a estrutura vinha sendo monitorada e não apresentava problemas.
“A barragem, como foi dito pela Secretaria de Obras, vinha passando por um monitoramento de tempo em tempo e quem faz esse monitoramento são pessoas profissionais, engenheiros competentes”.
Após a represa se romper durante a forte chuva que atingiu Belo Horizonte, a avenida Pedro I, que passa bem próxima ao local, alagou e chegou a ser interditada nas duas pistas. O trânsito foi liberado no fim da tarde.