Diz prefeito

Baixa adesão à vacinação infantil impede desobrigação do uso da máscara nas salas de aula de BH

Leíse Costa
leise.costa@hojeemdia.com.br
31/03/2022 às 13:10.
Atualizado em 31/03/2022 às 15:19

(Reprodução/Freepik)

A baixa adesão à vacinação infantil contra a Covid é um dos empecilhos para a desobrigatoriedade do uso da máscara nas salas de aula em Belo Horizonte. A afirmação foi feita pelo prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), no início da tarde desta quinta-feira (31), em audiência para prestação de contas públicas na Câmara Municipal (CMBH).

Fuad foi questionado pela vereadora Flávia Borja (Avante) sobre uma previsão para que o uso da máscara seja liberado em todos os locais, abertos e fechados, inclusive dentro das instituições de ensino. 

De acordo com chefe do Executivo, a PBH vem adotando, desde o início da pandemia, uma discussão com a área da ciência e infectologistas sobre as medidas de flexibilização no combate a Covid-19, mas afirmou que "está doido para acabar com todas [as discussões] o mais rápido possível".

Nesse cenário, um dos gargalos para liberar o uso da medida de segurança é a taxa de vacinação entre as crianças, que ainda não atingiu o nível ideal. "Nossa preocupação é que tem pais que não vacinaram crianças e isso gera insegurança para as crianças vacinadas. A transmissão continua ocorrendo. Se temos 30 alunos numa sala, mas 10 não vacinaram, os outros, mesmo vacinados, podem pegar a doença e sofrer. Às vezes, o pai toma e não deixa a criança vacinar", disse.

"Nós temos que criar um ambiente para incentivar os pais a levarem  os filhos para se vacinar. A vacina é segura para as crianças e tem efeitos mínimos ", defendeu.

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