Bebê é encontrado com vida dentro de caixa de papelão em BH; veja vídeo

Liziane Lopes
llopes@hojeemdia.com.br
02/12/2017 às 08:31.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:00

(PMMG/Divulgação)

Um recém-nascido foi encontrado com vida dentro de uma caixa de papelão, deixada embaixo de uma lixeira, na rua Cassiano Campolina, no bairro Dona Clara, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, na manhã deste sábado (2). 

De acordo com o sargento Almeida da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, uma mulher havia saído para comprar pão e, ao passar ao lado da caixa, ouviu um gemido e parou, pensando que fosse algum animal. Quando se aproximou e percebeu que era uma criança, resolveu chamar os patrões, que moram em um prédio próximo ao local. "Ela ficou tão abalada, que subiu correndo, chamou a gente e nós descemo na mesma hora. Pegamos a caixa, colocamos na sala, tirei a menina da caixa e coloquei no colo. Depois chamei a polícia", contou a professora de história, Renata Moreira Dutra, que resgatou a criança.

A menina foi encontrada com o cordão umbilical, vestida, com fralda e estava embrulhada em um cobertor. 

Renata e o marido, o advogado Júlio César Moreira, de 50, fizeram questão de acompanhara a criança até o hospital Sofia Feldman, na região Norte de Belo Horizonte, onde a menina passou por atendimento médico. "A médica disse que a menina deve ter nascido entre 4h30 e 5h30, porque estava com a temperatura corporal de 36 graus, apesar da chuva fina, e não tinha entrado em hipotermia. Além disso, o cordão umbilical estava sangrando", contou Renata.

A menina não é prematura, nasceu pesando 2,550 kg e 47,5 centímetros. 

Renata e o marido têm dois filhos adultos. Ela contou que chegou a ligar para a assistência social para saber sobre a adoção da criança, porque duas sobrinhas da funcionária dela, que encontrou o bebê, tinham interesse. Mas foi informada que existe uma fila, que deve ser respeitada. "Torço por essa criança, para que ela encontre uma boa família. Mas não julgo a mãe dela, a gente não sabe o que ela está passando, pode ser depressão pós-parto, miséria e por isso acreditava que não poderia dar condição pra filha. Estou orando para que essa mãe seja abençoada e que ela se arrependa", disse.  

Após os exames, a criança fica em observação na unidade de saúde e depois a assistência social encaminha o bebê para Vara da Infância e Juventude, que realiza o processo de adoção. 

A mãe não foi localizada.

(Arquivo Pessoal)

(PMMG/Divulgação)

(Arquivo pessoal)

(Arquivo pessoal)

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