Pelo menos cinco unidades de conservação de Minas Gerais são atingidas por incêndios nesta segunda-feira (2). O Corpo de Bombeiros atua nos locais e concedeu detalhes sobre as operações.
No Parque Estadual do Itacolomi, na divisa entre Mariana e Ouro Preto, os militares encontraram novos focos na noite de domingo (1°). O local voltou a ser afetado pelas chamas, após os bombeiros combaterem o fogo que consumiu a região por mais de uma semana na última quinzena de agosto.
Agora, o foco está em um local conhecido como “Cibrão”, localizado em Mariana. As chamas foram detectadas pela gerente da Unidade de Conservação (UC) e o combate foi iniciado na manhã desta segunda (2). Ao todo, cinco bombeiros e 18 brigadistas atuam na região.
Já no Refúgio de Vida Silvestre Estadual Serra das Aroeiras, entre Pedro Leopoldo e São José da Lapa, os brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) monitoram as chamas que atingem a região. Uma equipe dos bombeiros está se deslocando para o local para realizar uma nova vistoria.
A corporação também trabalha no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata. A região voltou a ter focos de incêndio e entrou no 2° dia de operação. As equipes realizam o dimensionamento e monitoramento dos focos em zona de amortecimento por meio de sobrevoo. Militares e brigadistas foram lançados em campo pela aeronave. O número de agentes não foi divulgado.
Os bombeiros também controlaram um incêndio na Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual Seminário Menor de Mariana. As chamas foram detectadas no último sábado (31) e o combate foi iniciado na manhã de domingo (1). Os bombeiros permanecem no local em monitoramento à região.
Chamas afetam também o Parque Estadual da Serra do Cabral. O combate está sendo realizado na região de João Correia. Segundo os bombeiros, o local é de difícil acesso, por ter o relevo acidentado. Ao todo, quatro militares estão no local junto de uma equipe da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), que não teve o número de agentes divulgado.
*Estagiário, sob supervisão de Renato Fonseca
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