
Em um mês, os casos confirmados de dengue mais que triplicaram em Belo Horizonte. O aumento foi de 264%, conforme dados dos boletins disponibilizados pela prefeitura. A região Norte – que concentra bairros como 1º de Maio e Ribeiro de Abreu – concentra a maior parte das notificações em 2025. O alerta contra a doença segue ainda mais intenso nesta reta final do verão, marcada por dias quentes e chuvosos.
O relatório de arboviroses da prefeitura de BH de 7 de fevereiro indicava 70 confirmações da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O número saltou para 255 no levantamento do último dia 7. No entanto, deve aumentar ainda mais nas próximas semanas, pois 3 mil notificações suspeitas estão pendentes de exames.
Pelo menos 76 doentes moram na regional Norte. Na sequência do ranking de regiões com mais registros estão a Nordeste (36) e Barreiro e Noroeste, ambas com 33. Não há óbito por dengue na capital até o momento.
Outra preocupação é com a chikungunya. As confirmações passaram de 8 para 44 também em 30 dias. Outros 71 casos suspeitos são investigados. Não há registros de zika em residentes de Belo Horizonte em 2025.
As ações de enfrentamento ao Aedes aegypti têm sido intensificadas na cidade, principalmente com as visitas às casas feitas por Agentes de Combate a Endemias (ACE).
Além disso, a população nunca deve baixar a guarda, reforçando os cuidados em casa para eliminar objetos e locais que acumulam água e podem se tornar focos do mosquito. Conforme a PBH, em vistorias de cerca de 10 minutos por semana, as pessoas podem colaborar com as ações de prevenção.
Dentre as principais ações estão a retirada dos pratinhos dos vasos de plantas, o acondicionamento correto do lixo e a atenção redobrada com a caixa d’água, que deve ficar vedada, sem frestas. As pessoas também devem realizar a limpeza das calhas e manter o quintal sempre limpo e livre de qualquer material que possa acumular o mínimo de água.