Minas está em alerta geral contra a dengue. Este ano será o pior da história de enfrentamento à doença. A afirmação foi feita pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, nesta sexta-feira (16). O território mineiro já tem mais de 67 mil casos e 18 mortes. No último mês, o Governo decretou situação de emergência.
“Nunca vivenciamos uma inclinação tão forte de dengue na nossa história e já ultrapassamos o pico da previsão. Nós já vamos ultrapassar o valor máximo do pico dos outros anos. Eu não temos dúvida que este vai ser o pior ano da nossa história de dengue”.
A situação mais crítica está em Belo Horizonte, tanto no número de casos quanto de atendimento nas unidades de saúde. Segundo o secretário, a expectativa é que este cenário dure algumas semanas, com casos em crescimento. A expectativa é que a situação melhore somente em meados de março.
Outra preocupação do secretário são os sorotipos de mosquitos circulando em Minas: o 2 e o 3. O chefe da pasta alerta que a maior parte da população está suscetível a desenvolver a doença.
“Como a gente passou muitos anos com sorotipo 1 predominando, nós temos a maior parte da população susceptível, ou seja sem imunidade para os novos sorotipos”, acrescenta Baccheretti.
Além das ações de combate ao mosquito, a pasta busca agora focar no atendimento ao paciente, já que a maioria das mortes por dengue são evitáveis.
Dentre as ações de combate está a ampliação dos leitos de internação no Hospital Júlia Kubitscheck, em BH. Lá, existe uma unidade de hidratação para pacientes com dengue, que ficará aberta 24h por dia, de domingo a domingo.
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