Edital para erguer hospital em BH que vai realizar 200 mil consultas por ano será publicado este mês
Estado e PBH firmaram parceria para novo complexo de saúde que será erguido na capital no modelo de PPP
O edital para a licitação do novo complexo de saúde com serviços 100% gratuitos, que será erguido no bairro Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte, deve ser lançado até o fim deste mês. O leilão para a escolha das empresas interessadas na Parceria Público-Privada (PPP) com o Estado deve ocorrer no meio do ano.
As datas foram informadas nesta quarta-feira (16), durante reunião na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), com a presença do prefeito Álvaro Damião e dos secretários de Saúde de BH, Danilo Borges Matias, e do Estado, Fábio Baccheretti.
Durante o encontro foi firmada parceria entre PBH e Estado para a construção do Hospital Padre Eustáquio em parte de terreno da administração municipal. O novo complexo tem previsão de fazer a cada ano mais de 200 mil consultas especializadas, com 30 mil internações e 2 milhões de exames. Serão 422 leitos.
De acordo com Danilo Borges, serão oferecidos atendimentos em oncologia, infectologia, hematologia e pediatria, além de um laboratório centralizado, beneficiando usuários do SUS não só de Belo Horizonte, mas de toda a região metropolitana. “O hospital será regulado pelo município de Belo Horizonte, assim como é feito atualmente com os hospitais da rede Fhemig capital”.
Complexo hospitalar terá investimento de R$ 2 bilhões
Com previsão de inauguração em meados de 2028, o novo hospital da rede Fhemig será construído por meio de PPP e contará com investimentos de mais de R$ 2 bilhões do governo mineiro.
“O complexo hospitalar vai juntar quatro hospitais estaduais que hoje funcionam em prédios muito antigos: Maternidade Odete Valadares, Alberto Cavalcanti, Eduardo de Menezes e João Paulo II. Será o complexo hospitalar mais moderno do Brasil, com 170 apartamentos para atendimento a pacientes do SUS”, disse o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti. Segundo ele, parte dos recursos já estão no caixa do governo.
*Com informações da PBH
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