Familiares das vítimas do grave acidente envolvendo uma carreta, um ônibus e um carro de passeio na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, chegam ao Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte na manhã deste domingo (22). A identificação dos corpos é feita pela Polícia Civil (PC) no local. Quarenta e uma pessoas morreram na tragédia.
O clima é total consternação no IML, onde os parentes ainda tentam entender o desastre que tirou a vida dos entes queridos. “Está sendo uma dor muito grande. Toda a família está sofrendo. Ele era uma pessoa muito amorosa e carinhosa, não tem o que falar de ruim dele”, disse a irmã de Tiburtino Ribeiro Dias, de 60 anos, que era passageiro do ônibus.
Muito abalada, a mulher pediu para que o nome dela sequer fosse citado na reportagem. Ela foi informada sobre a tragédia pela cunhada. “Ela me ligou na madrugada chorando, em desespero, me disse que eu tinha perdido o irmão”, acrescentou.
Tibutirno era um dos 45 passageiros do ônibus. Segundo a Polícia Civil (PC), muitos corpos foram carbonizados devido ao incêndio ocorrido com o impacto da batida entre o coletivo e a carreta. O trabalho é complexo e exigiu uma mobilização da instituição.
“Vamos montar uma estrutura na Academia de Polícia, que é aqui do lado do IML. Vamos receber as famílias e realizar a coleta dos materiais genéticos e fazer a identificação”.
Apesar da estrutura montada, a Polícia Civil reforça que não é necessário que os familiares venham até Belo Horizonte para realizar a coleta do DNA. O teste pode ser feito em Teófilo Otoni ou em outras delegacias da PC.
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